11/02/2018 às 03h51min - Atualizada em 11/02/2018 às 03h51min

Jornalismo é coisa séria.

É uma irresponsabilidade defender as sandices de quem se intitula jornalista sem a mínima qualificação para o exercício da profissão

Vital Furtado
www.correiodesantamaria.com.br

 
“Um pequeno episódio envolvendo pessoas da cidade de Santa Maria postado em redes sociais e, mais tarde, remendado de forma mais primária ainda, quem sabe para livrar a pele de alguma pessoa, atribuiu a minha pessoa como mentora de tal sandice. Por isso, a narrativa abaixo não é um repúdio e sim um desabafo de minha parte” -.* Vital Furtado
.
 
Quando um cidadão abre um determinado jornal, revista ou acessa um site, blog em busca de informações, ele o faz porque acredita nas notícias ali contidas, e, na maioria das vezes, conhece a credibilidade que quem as produziu.
Porém, para a infelicidade total da categoria, ainda é comum nos defrontarmos com veículos e supostos jornalistas, na maioria com registro por força de liminar ou Gilmar Mendes, que não levam o jornalismo a sério como deveriam, prova disso, são as baboseiras que os tais publicam e, ao se verem acuados pela repercussão de algo produzido para salvar um lado agredido, voltam atrás, buscando formas anti profissionais e medíocres, para apaziguar agressores e agredidos na tentativa de ter o dito pelo não dito, quem sabe como uma forma de salvar a apropria pele.


É aí que tal ato se transforma em um grave erro, quando um pseudo jornalista sequer se preocupa com a repercussão da história, principalmente quanto os que confrontaram as primeiras informações têm opinião formada contra pessoas às quais eles atribuem todo seu descontentamento por motivos meramente pessoais.
A ânsia para manter uma boa relação com os caluniadores, diga-se, bem mais do que com o caluniado mesmo quando esse mesmo simplório informante tem a convicção que está ali para defender o caluniado e sua gestão, é que leva ainda mais toda uma equipe com bons projetos para  tal localidade, ao desprestígio, descrédito e desrespeito perante a opinião daqueles que nada mais fazem senão depreciar um trabalho ou um segmento.
Pra piorar, muitas vezes, quem sabe se pela carência do senso de responsabilidade tal “profissional não dá importância a lisura de como uma gestão vem respondendo com trabalho aos ataques sofridos, justamente por zelar com honra e dignidade a coisa pública, e ainda, contando com a colaboração para a divulgação de tais atos, com profissionais de imprensa que são pessoas sérias, jornalistas de direito e de fato, comprometidos com a moralidade e seus efeitos.
Acho que esses lambe-lambes, sequer sabem que a imprensa propriamente dita é tida como o quarto poder na sociedade, que possui forte ação de fiscalização e na maioria das vezes, age como promotor da justiça social.
Nesses 43 anos de profissão, sempre busquei uma forma de me comunicar muito bem com o leitor através de texto, porém, não é isso que me credencia como Jornalista, até porque, comunicar-se bem através de uma expressão escrita, é algo que todo brasileiro alfabetizado deveria saber fazer.
Ser jornalista de direito e de fato não é apenas estar antenado com as novas tecnologias, mas, sim, procurar de alguma forma uma qualificação nessa área. E é justamente por essa falta dessa qualificação, pela decadência do Jornalismo por meio dos que se intitulam jornalista sem o mínimo preparo para isso que a FENAJ e seus associados estão na porta do Senado Federal pedindo a votação da PEC do diploma, parodiando o BUCHECHA (Claudinho e Buchecha) com o refrão “DIPLOMA, VOCÊ NÃO VALE NADA, MAS EU GOSTO DE VOCÊ.
 
O jornalismo tem forte impacto social, precisa ser levado a sério por quem o produz, precisa ter respeito por quem recebe a notícia. Pense nisso
 
Enquanto isso, recolhido no meu reduto, a minha consciência pergunta se está valendo o meu esforço, minha linha editorial adotada e se já não é chegado o tempo de abandonar o barco.
 
*Vital Furtado é Jornalista RG Profissional 2398 DRT/DF e Radialista (Locutor Entrevistador) RG Profissional 82 DRT/AM.
OBS: A quem interessar, os registros estão abertos à consulta junto ao Mtb e DRT/DF, quanto a sua veracidade
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