31/10/2019 às 15h01min - Atualizada em 31/10/2019 às 15h01min

​Globo – as ruínas de um império


A história da comunicação se confunde com a da civilização. Quanto mais rápida foi a troca de informações, mais acelerado foi o desenvolvimento do homem. Sinais de fumaça, telégrafo, telefone, rádio e televisão foram marcos históricos que aproximaram o homem. Mais do que isto, foram responsáveis por acelerar a evolução da humanidade.
A televisão surgiu após a Segunda Guerra Mundial e teve como característica primordial unir a família e amigos à frente de uma caixinha de som e imagem, em busca de informação e entretenimento.
No Brasil, a televisão se confunde com a história da Globo, criada em 1965. É inegável o poder que este meio de comunicação teve para formar a opinião da população ao longo de décadas.
Como exemplo, lembro do movimento Diretas Já e como a televisão contribuiu para tal. Ou ainda, do quanto influenciou os caras pintadas em 1992. O fim da censura foi transformando o horário nobre em uma verdadeira aula de destruição familiar. O que surgiu para unir a família, passou a dividi-la.
A TV passou a direcionar a escolha de candidatos a cargos políticos. E a relação entre poder, dinheiro e televisão foi promiscuída. Enfraquecer a família, alienar o pensamento crítico e banalizar o entretenimento pareciam estratégias de dominação do povo.
A televisão, aliada aos governantes, parecia uma fórmula de Império indestrutível, sem ameaças.
Porém, no final do século XX surgiu a revolução da internet. E como ela vieram as mídias sociais. O monopólio da informação da televisão foi quebrado pouco a pouco, até que com a popularização do “Whatsapp”, todas as mídias se ligaram em um clique. A velocidade de comunicação passou a ser instantânea e acabou o monopólio da televisão e a supremacia da antes toda poderosa TV Globo.
Exemplo maior desta transformação: a eleição do Presidente Bolsonaro, que jamais seria eleito no status quo de monopólio televisivo.
As massas acordaram! Nunca João 8:32 fez tanto sentido: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Como todo fim de império, o choro é normal. O que não é normal, é ver a baixaria e falta de decência (mas era esperado). O melancólico fim de um império que agoniza teve seu último episódio com a tentativa de envolver o Presidente da República no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
Com a mesma velocidade que vieram as acusações, veio o contra-ataque com a verdade. O porteiro mentiu ou foi induzido a mentir. A Globo foi desmascarada e desmoralizada por mentir.
Bolsonaro se manifestou imediatamente para reestabelecer a verdade dos fatos.
Bolsonaro sai fortalecido em mais um episódio histórico e a Globo agoniza nas ruínas do império que desaba.
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