15/11/2019 às 17h53min - Atualizada em 15/11/2019 às 17h53min

RETROSPECTIVA DAS MANOBRAS CRIMINOSAS DA SUCURI

MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
 
 
Com os desdobramentos preocupantes da conjuntura política nacional, após a criminosa decisão dos bandidos da capa preta, no último dia 7, a indignação e sensação de impotência na sociedade chegaram a um nível insuportável.
Tudo começou quando a organização criminosa que subjugava a Nação há mais de 3 décadas entendeu que um candidato sem partido, inicialmente menosprezado e ridicularizado pelo sistema vigente e pela mídia penhorada, seria eleito democraticamente por uma multidão inimaginável, muito mais ampla do que aquela divulgada nas pesquisas manipuladas pelos institutos comprados.
Um dos primeiros movimentos nesse sentido foi a tentativa de desmoralização das FFAA, financiada pelo sistema e orquestrada pela mídia marrom, devido à origem e ao sucesso da candidatura Bolsonaro e do grande número de militares ingressando na política.
Embarcou nessa onda um cidadão chileno, conhecido nas redes sociais como “Nhonho” e na lava jato como “Botafogo”, filho do “Déspota”; que apresenta um cacoete esquisito
adquirido pelo nobre hábito de engolir sapos; cujo modesto salário, somado aos benefícios, ultrapassa os 150 mil reais mensais; que custa mais de 2 milhões por ano aos cofres públicos, para desfrutar 55 dias de férias e trabalhar apenas três dias por semana.
Pois bem, essa caricatura de representante do povo teve a petulância de afirmar que os militares estavam atrasados para entrar na “festa”, referindo-se à reestruturação da carreira.
Mal sucedido no seu intento, comandou uma série de ações da Câmara dos Deputados para atravancar o sucesso do novo governo, inviabilizando Medidas Provisórias saneadoras; desidratando em mais de 40% a reforma da previdência; buscando atrair para si o protagonismo dos atos do Poder Executivo; e tentando desacreditar a figura do Presidente da República com declarações dúbias e irônicas em suas entrevistas.
O Congresso Nacional, no afã de neutralizar a operação lava jato, dilapidou, na calada da noite, o projeto anticrime e contra-atacou com o seu oposto, o de abuso de autoridade; ignorou dezenas de pedidos de impeachment contra os bandidos da capa preta; acenou com o término do foro privilegiado em represália ao STF e o engavetou, certos de que seria um tiro no pé.
O Judiciário, por sua vez, desde a pedalada jurídica dos desqualificados presidentes Lewandowski e Renan Calhorda para manter os direitos políticos da Anta, passou a debochar continuamente dos  interesses do povo brasileiro, julgando com leviandade assuntos de alta relevância; concedendo a criminosos liminares injustificáveis; ignorando o princípio da suspeição para julgar sócios e patrões; pedindo vistas quando o placar contrário era irreversível; extinguindo penas como as do mensalão, que libertou o gênio do mal, José Dirceu, daquele crime; legislando e investigando ilegalmente, como no ato autocrático do presidente da Suprema Casa da Mãe Joana, quando abriu inquérito irregular e invadiu arbitrariamente a casa de um brioso e patriota General Paulo Chagas, ofendido com afirmações muito menos ultrajantes que aquelas que merecem e são brindados constantemente nas ruas e nas redes sociais.
Para ilustrar minha tese, e reforçar a fragilidade dos argumentos que utilizam naquela corte para atender aos patrões, relembremos o voto do ministro Faccin, relator da lava jato, sobre o impedimento da candidatura de Lula, afirmando que “o cidadão em questão é inelegível, em função da lei da ficha limpa, mas deve exercer o direito de candidatar-se à Presidência da República”. (Sinceramente. É demais para o estômago de qualquer cidadão alfabetizado).
Nessa toada, soltaram criminosos, mantiveram o foro privilegiado, acabaram com a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância e vão destruindo o orgulho e a dignidade do povo brasileiro.
Me causa admiração e uma ponta de inveja a atuação do povo, da Polícia Militar e das Forças Armadas do Peru, da Bolívia e do Paraguai.
Do primeiro, por usar uma Constituição verdadeiramente cidadã, que permitiu ao mandatário da Nação expurgar os poderes Legislativo e Judiciário.
Da Bolívia que, ao destituirem o presidente Evo Morales, afastaram o comunismo e tornaram mais distante o sonho do foro de São Paulo.
Do Paraguai, por ter expulsado um presidente e parlamentares corruptos, cuja população fixou nas portas de estabelecimentos comerciais a lista com seus nomes, seguidos da inscrição  “personas non gratas neste local”.
Este último exemplo, infelizmente é inexequível no Brasil, pois nem toda a superfície do morro do pão-de-açúcar seria capaz de acomodar a multidão de corruptos nacionais.
A metástase segue se alastrando.
Não podemos permitir o avanço do mal. O câncer não se desfaz por conta própria; tem que ser extirpado, antes que o organismo do paciente esteja irreversivelmente arruinado.
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.
 

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