O câncer que devora o combalido organismo nacional continua se alastrando e acumulando anticorpos que irão, cada vez mais, blindar as autoridades corrompidas do Legislativo e do Judiciário contra os processos que se avolumam nas duas Casas.
Para isso, os líderes maiores das gangues do colarinho branco vão aos poucos criando mecanismos de defesa mútua que tornam praticamente impossível a urgente limpeza que se faz necessária naqueles dois antros de corrupção sem uma cirurgia radical.
No covil do Ali Babá e seus quase 600 ladrões, um número cada vez maior de parlamentares é denunciado, a cada fase da operação Lava Jato, num ritmo mais acelerado do que os lacaios de toga conseguem bloquear ou arquivar, apesar de a maioria das suas parcas horas de trabalhos serem dedicadas quase exclusivamente a essa causa antipatriota.
Na Suprema Casa da Mãe Joana, a cada reunião do plenário, as decisões corporativas e nocivas aos anseios da sociedade, lastreadas em argumentos rebuscados, arbitrários e inadmissíveis, dão ensejo a novos pedidos de impeachment que são engavetados, um após outro, por um presidente do Congresso refém de seus próprios crimes, eleito por conveniência das numerosas facções que povoam aquela Casa, protocolados, em sua maioria, por membros do Judiciário que assim expressam a repulsa por verem a instituição à qual dedicaram suas vidas chafurdada na lama.
Na mais recente cartada, visando um comprometimento ainda maior dos cúmplices que, na verdade, deveriam ser seus algozes, o venal presidente da Câmara dos Deputados demonstrou, mais uma vez, seu desprezo pelas Forças Armadas, ao cometer o ultrajante ato de aninhar, na mesma cesta, um ovo de ouro, herói nacional, general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do glorioso Exército brasileiro, juntamente com meia dúzia de ovos podres, execrados pelo povo, como os rábulas da casa mais achincalhada do Brasil, ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além de um abominável estrangeiro, provavelmente indicado por ser amasiado de um parlamentar brasileiro que foi detido em Londres sob suspeita de terrorismo.
Certamente, o presidente da Casa considerou que esses cidadãos preenchem os predicados exigidos pela memorável comenda, a Medalha do Mérito Legislativo, que foi criada para distinguir e condecorar personalidades, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil.
Que desempenho pode-se esperar de uma Suprema Corte comandada, em sequência, por um perjuro que rasgou a Constituição frente às câmeras para beneficiar uma presidente que acabara de aniquilar a Nação; substituído por uma advogada disléxica, que sequer doutorado possui e, finalmente, pelo leviano Dias Toffoli, que com seu contorcionismo retórico elevou a um patamar nunca visto o nível de insegurança que se apoderou do sistema jurídico brasileiro, todos escolhidos pelo mesmo mega ladrão e com o mesmo objetivo.
Essa insegurança é, visivelmente, uma estratégia orquestrada pela esquerda derrotada, como forma de desestabilizar as instituições e, especialmente, desmoralizar e anular os avanços da operação Lava Jato.
Enquanto isso, o Brasil perplexo assiste, em estado de letargia, à dramática novela protagonizada por uma grande corja que se apoderou do país para destruir o sonho de reabilitação emanado das urnas.
A cada manifestação popular contra os gravosos atos dessa novela e seus atores, são criadas chicanes que simulam um recuo para, mais à frente, retomarem o empuxo contra o País na direção do precipício.
Na estratégia militar de guerra existe uma linha limite até a qual todos os meios disponíveis devem ter sido utilizados para evitar o seu cruzamento. Uma vez cruzada essa linha, os danos são irreversíveis.
Qual é o limite para que uma ação definitiva de salvação da pátria seja adotada? A sociedade indignada tomará essa iniciativa ou continuará esperando pelas Forças Armadas?
O tempo se esgota e a Nação agoniza!
Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.