Caros amigos
Há algum tempo, como candidato ao Governo do Distrito Federal, fui sabatinado pela Associação dos Blogueiros do DF. Foi um ótimo encontro com pessoas honestas e interessadas em conhecer o meu pensamento e as minhas propostas para o GDF.
Fiz muitos amigos que respeito e pelos quais sou respeitado.
As chamadas mídias sociais libertaram os cidadãos do mundo dos grilhões da imprensa tradicional, mas trouxeram com elas as famosas “fake news”, corruptela da liberdade criativa auto concedida por jornalistas e repórteres que, não tendo o dado real, permitem-se inventá-lo.
De uns tempos para cá, na evolução dos acontecimentos, criou-se a figura do “blogueiro chapa branca”, dizem que remunerados com dinheiro público (será fake?).
Dizem também que Allan dos Santos, meu conhecido do tempo em que fazíamos coro por um Brasil melhor, menos prejudicado por mentiras e ilusões, é um deles (será que é fake?).
Allan, infelizmente, adotou a atitude dos que combatíamos e atacou-me no Twitter com a falsidade de que eu, arrolado em um ridículo inquérito instituído no STF, intimidei-me e calei-me diante do fato.
MENTIRA! Todos os que me prestigiam com a sua leitura são testemunhas de que nunca deixei de fazer uso do meu direto à opinião e, por conseguinte, de tecer críticas a esta e a outras atitudes de certos ministros e às decisões do colegiado das quais divirjo.
Aliás, diga-se de passagem, como cidadão consciente, tenho usado a minha liberdade de expressão para criticar e denunciar tudo que julgo errado ou merecedor de correção e de aperfeiçoamento, tanto quanto fazia no tempo em que o Sr Allan dos Santos mantinha em bom estado a sua coerência.
Devo dizer também ao Sr blogueiro que não tenho dado nenhuma importância ao tal inquérito porque nada devo e, portanto, nada temo e, digo mais, se vier a ser denunciado, julgado e condenado, me submeterei à decisão com a altivez dos justos e, se for o caso, usarei os recursos que a lei coloca à disposição dos que se julgam injustiçados para fazer valer os meus direitos. Não fui educado e formado para fugir do combate ou das adversidades.
O maldizente Allan dos Santos omite a verdade quando diz que me calei. Eu lhe digo, mais uma vez, que, mesmo que fosse verdade, no meu caso vale a máxima de que “mais perigoso do que o latido do cão é o silêncio do lobo”.