Naquela noite, o corpo de Sandra foi encontrado carbonizado dentro de um contêiner por uma equipe do Corpo de Bombeiros do DF, acionada para combater o fogo.
O acusado de cometer o crime já tinha passagens por violência doméstica e dois furtos antes do homicídio pelo qual responde. Na época, ele foi detido menos de 24 horas após matar a capoeirista e segue preso desde então.
O crime chocou a cidade, que viu a mulher crescer e desenvolver seu lado social nas praças da região administrativa nos anos de 1990. No entanto, o envolvimento com as drogas a teria afastado dos projetos sociais.
Sandra Rodrigues deixou dois filhos e cinco irmãs: três por parte de mãe e duas por parte de pai. Apaixonou-se pela capoeira ainda na infância e, ao longo do tempo, passou seus conhecimentos adiante, o que lhe rendeu o carinhoso apelido de “Sandrinha da Capoeira”.
Segundo a família da vítima, o homem sempre negou ter cometido o crime e a data do júri popular era constantemente adiada devido a sucessivos recursos impetrados pela defesa do acusado.