A Divisão de Repressão a Sequestros da Polícia Civil do Distrito Federal, estourou em ação que se desenrolou entre o sábado, 11, e a terça, 14, um cativeiro onde eram mantidos reféns sequestrados em diferentes pontos do Distrito Federal. A operação, batizada de Captare, foi comandada pelo delegado Leandro Ritt.
O bando desarticulado foi montado para praticar sequestros relâmpagos, na forma de extorsão e roubo com restrição de liberdade da vítima. A operação, batizada com nome em latim que significa pegar, agarrar e tomar. A ação resultou na prisão de seis integrantes do grupo (quatro homens, um adolescente infrator, de 16 anos, e uma mulher).
A associação criminosa praticava sequestros-relâmpagos de forma diferente: em vez de segurar a vítima no carro, exigiam dela a senha e a colocavam em um cativeiro, libertando-a após concluir os saques e as compras com o cartão subtraído.
Um dos integrantes, que também estava foragido do sistema prisional de São Paulo em razão de crime de latrocínio, planejava sequestrar o filho do dono de uma rede de supermercados do Centro-Oeste.
Segundo as investigações, o criminoso já tinha alugado uma casa para usar como cativeiro. Após o sequestro, seriam exigidos R$ 3 milhões como preço do resgate. Suspeita-se que parte dos valores levantados com os crimes praticados pela quadrilha seria utilizada para financiar o crime de extorsão mediante sequestro.