O presidente da entidade, José Carlos Magalhães Pinto, disse que a posição da magistrada “não foi muito animadora” e que a categoria endossa a manifestação do governador Ibaneis Rocha (MDB) de recorrer às instâncias superiores.
“Com essa nova definição, o que foi permitido são pouquíssimas exceções daquilo que já estava estabelecido pelo governador por meio de decretos. Eu sou a favor pela abertura de mais setores”, opina Magalhães.
Segundo ele, o DF foi o primeiro a fechar as portas no país por causa do novo coronavírus. “Santa Catarina, por exemplo, fechou semanas depois do DF e já reabriu parte dos serviços”, comparou.
Segundo ele, a decisão da Justiça Federal “frustrou um pouco o que achávamos que poderia ser. Então, foi um jato de água fria”, afirmou. “Não podemos entregar essa crise com 500 mil desempregados. Como vamos ficar? Cabe a nos demonstrar que saberemos atuar de forma consciente nesse processo de reabertura e de mais cuidado”, completou.
Magalhães aponta a consciência coletiva para lembrar que a associação foi a favor do fechamento dos setores, no início das medidas contra o coronavírus. Porém, segundo ele, o DF tem um plano de segurança para as atividades possam ser retomadas.
“Todos temos a consciência sobre todas as medidas sanitárias necessárias e a população tem seguido as orientações. Temos que ir retomando as atividades, desde que conscientes do momento de crise que estamos passando”, ponderou.