Fellipe contou ter descoberto o câncer após consulta no hospital Sarah Kubitschek – referência em oncologia no Distrito Federal. “Comecei meu processo no Sarah, porém, quando estava indo para biópsia, descobriram que o tumor primário era no rim e lá [no hospital] não trata”, detalhou.
Com a negativa, o brasiliense viajou até São Paulo para se consultar no Hospital de Câncer de Barretos. “Lá, retirei o rim, mas sobraram as metástases ósseas. Quando voltei no Sarah, alegaram, diversas vezes, que não tratam tumor secundário de osso, somente primário”, lamenta o rapaz.
A retirada do órgão não impediu o avanço do câncer, que atingiu a medula espinhal de Fellipe. Ocorre que, com a compressão de sua medula, o brasiliense corre risco de desenvolver tetraplegia – perda de movimentos dos membros superiores e inferiores e do tronco.
A solução encontrada pelos médicos é a realização de uma cirurgia de descompressão da medula. A urgência do procedimento cirúrgico, contudo, esbarra no alto valor cobrado para a cirurgia, orçada em R$ 200 mil.
“A cirurgia evitaria a tetraplegia e até mesmo morte, além de me dar qualidade de vida. Tem um ano que só fico sem dor se estiver deitado ou com a cabeça apoiada. Não tenho sustentação. Passo 90% do meu dia deitado”, disse o paciente.
Sem ter como arcar com os custos, Fellipe criou uma vaquinha virtual. Até a noite desta segunda-feira (18/05), a iniciativa já havia arrecadado 25% do valor total da cirurgia. Os interessados podem ajudar com qualquer contribuição financeira, doando neste site.