“Pessoal tem gente morrendo todo dia. A gente lamenta”, disse. E, logo após defender que o governo vem, “desde o primeiro momento”, liberando recursos para enfrentar a crise, disparou:
“Morre muito mais gente do pavor do que o ato [coronavírus] em si. O pavor também mata, leva ao estresse, leva ao infarto…”
E arrematou: “Queremos que o Brasil volte à normalidade. A única certeza que a gente tem é que vai todo mundo embora um dia”.
Desde que tomou posse, o chefe do Executivo tem o costume de, nas transmissões, detalhar as ações do governo para seus apoiadores acompanharem quais medidas estão sendo tomadas.
Na semana passada, Bolsonaro afirmou que quem acreditou que o material gravado durante a reunião de ministros seria “avassalador vai cair do cavalo”.
“Todo mundo quer saber. Divulgação do vídeo. Aqueles que acreditaram que [agora era] o xeque-mate, ‘agora ele se ferrou’, ‘vídeo avassalador’… Vocês vão cair do cavalo, literalmente. Primeiro eu espero que o vídeo na íntegra não seja liberado, porque tem questões de estado, segurança nacional. E tem coisa pessoal, se fala em economia, não é o caso pra tratar desse assunto”, disse.
Também na transmissão da última quinta-feira o presidente voltou a falar que espera que a íntegra do vídeo não seja liberada, mas apenas os trechos que dizem respeito ao inquérito.
“A gente espera que haja sensibilidade do relator. É uma reunião reservada nossa. Não é uma reunião filmada por força de lei, como é na Câmara, como é no Senado Federal. Tem palavrão no meio? Tem. É a minha maneira de ser”, acrescentou.