22/05/2020 às 05h48min - Atualizada em 22/05/2020 às 05h48min

Brasiliense com câncer arrecada R$ 200 mil para cirurgia de emergência

O Portal Metrópoles contou o drama de Fellipe Manoel Borges para levantar dinheiro e fazer procedimento de urgência

A solidariedade dos brasilienses ajudou o paciente com câncer renal Fellipe Manoel Borges (foto em destaque), 35 anos, a conseguir dinheiro suficiente para a arcar com os custos de cirurgia que evitará a paralisia total de seus movimentos.
 

Diagnosticado com a doença em 2018, ele teve seu drama contado pelo Metrópoles. Após o caso ganhar publicidade, a campanha on-line criada por Borges conseguiu atingir a meta de R$ 200 mil arrecadados – valor no qual o procedimento cirúrgico está orçado.

Até às 22h30 desta quinta (21/05), o montante doado era de R$ 256.905. À reportagem, Fellipe se mostrou emocionado com o gesto de solidariedade dos brasilienses que doaram.

“Só posso agradecer a Deus e a todos que ajudaram. Ainda estou sem palavras para descrever tudo que aconteceu na minha vida nos últimos dias”, agradeceu.

Câncer avançado

Sem condições financeiras de arcar com o procedimento, o jovem recorreu a uma campanha on-line para arrecadar o valor necessário.

Fellipe descobriu o câncer após consulta no hospital Sarah Kubitschek – referência em oncologia no Distrito Federal. “Comecei meu processo no Sarah, porém, quando estava indo para biópsia, descobriram que o tumor primário era no rim e lá [no hospital] não trata”, detalhou.

Com a negativa, o brasiliense viajou até São Paulo para se consultar no Hospital de Câncer de Barretos. “Lá, retirei o rim, mas sobraram as metástases ósseas. Quando voltei no Sarah, alegaram, diversas vezes, que não tratam tumor secundário de osso, somente primário”, lamenta o rapaz.

A retirada do órgão não impediu o avanço do câncer, que atingiu a medula espinhal de Fellipe. Ocorre que, com a compressão de sua medula, o brasiliense corre risco de desenvolver tetraplegia – perda de movimentos dos membros superiores e inferiores e do tronco.

A solução encontrada pelos médicos é a realização de uma cirurgia de descompressão da medula. A urgência do procedimento cirúrgico, contudo, esbarrava no alto valor cobrado para a cirurgia, orçada em R$ 200 mil.

“A cirurgia evitaria a tetraplegia e até mesmo morte, além de me dar qualidade de vida. Tem um ano que só fico sem dor se estiver deitado ou com a cabeça apoiada. Não tenho sustentação. Passo 90% do meu dia deitado”, disse o paciente.


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