Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Marcielle tentou se defender, dizendo que organizou a festa “para arrecadar fundos e conseguir pagar boletos atrasados”, como aluguel e luz.
Ela também disse que entre 30 e 35 pessoas participaram do jantar. “Quem foi nessa janta, foram poucas pessoas, são pessoas que realmente gostam de mim, pessoas que realmente sabem o que eu passo e infelizmente foi utilizado o nome do meu pai e hoje eu não tenho nem coragem de ir até a casa dele, sendo que eu moro do lado”, afirmou.
A versão que a polícia conta, porém, é outra. Eles relataram, segundo reportagem do site UOL, que a festa contava, inclusive, com DJ. Foram vendidos ingressos a R$ 12, que davam direito a galeto, arroz, massa ao alho e óleo e saladas. Quem tinha nome na lista ganhava o direito a uma vodca ou seis latões de cerveja.
Os relatos eram de que havia, pelo menos, 60 pessoas no local. Marcielle foi apreendida e levada à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). Lá, ela assinou um Termo Circunstanciado e foi liberada. De acordo com o delegado regional Juliano Ferreira, ela vai responder por infringir determinação do poder público para impedir propagação de doença contagiosa, prevista no artigo 268 do Código Penal e que pode resultar em detenção de um mês a um ano.
O vereador Julio Bala afirmou que não participou do jantar, pois estava na praia. “Estragaram meu feriadão. Eu sou contra fazer festa. Ela, que tem 32 anos, tem que ser responsabilizada pelos atos dela. Eu não tenho nada a ver com isso. Eu fico indignado com isso: se meu filho mata um, eu vou ter que ser preso?”, questionou o político. O vereador explicou que é do grupo de risco para o novo vírus já que ano passado fez um transplante de rim. “Não tenho como ficar no meio da multidão.”