09/07/2020 às 13h08min - Atualizada em 09/07/2020 às 13h08min

‘Ditadura’ do Judiciário mira agora o Buriti

A pandemia judiciária atinge todas as instâncias da vida republicana neste momento. Não há vacina contra ela. É sofisticada, vem de cima pra baixo e tem poder de contaminação sem precedentes, pior que a Covid-19, ou 20, ou 30. É devastadora!

O fotogênico governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, primeiro mandatário eleito democraticamente a decretar o isolamento social no Brasil, foi punido por sua competência pelo juiz Carcam…, ops, Carnacchioni (esse lapso só historiadores entendem).

Na decisão, depois de um fundamento sem fundamento, ou seja, para ficar claro: quando alguém ousa dizer que um adversário político não tem argumento científico sobre o coronavírus, é fake. Os acusadores também não têm argumento científico para nada, são meros oportunistas da mídia do mal.

Não há estudos, não há comprovações, não há controle efetivo em todo o mundo, não há a verdade absoluta sobre a pandemia. Ibaneis está certo, e deve reunir outra ação popular, não esta pífia assinada por quatro indivíduos cujos interesses não são tão velados, basta pesquisar.

Como quatro mortais, que considero insignificantes, decidem a sobrevivência de 4 milhões de vítimas? Um acinte! Conversinha idiota, sem nenhuma base científica fundamentada, um texto medíocre que poderia ser resumido em uma lauda se algum senso de realidade ali fosse presente, que não fosse político. É podre.

Haverá contaminados pela Covid-19 crescentes sempre, a tal curva é um truque desmoralizado, um fenômeno da progressão geométrica que representa o poder de contágio desse canalhavírus sem precedentes. Haverá sempre, antes que um medicamento seja inventado.

Ibaneis propõe, apenas, o caminho do meio. Pena que ele não consiga dizer isso à população de forma clara. Aí os 4 representantes do apocalipse, previamente convictos de que teriam êxito na ação (curioso), interrompem a vida de 4 milhões de pessoas.

Qual será o interesse real desses autores da ação? O cancelamento do ato governamental, após a abertura para sobrevivência no Distrito Federal, já previsto, que viria após a constatação de que as atividades liberadas não teriam impacto acima daquele que existirá, com ou sem lockdown? É isso que está em jogo. Bom, na melhor das hipóteses, considerando a idoneidade dos quatro engraçadinhos autores da ação. Não seus históricos políticos.

A população deve verificar se algum deles recebe salário governamental, dinheiro público, grana mensal garantida de salário, direta ou indiretamente. E se isso existir, mesmo que apenas de um dos quatro artistas, então, senhoras e senhores, é caso de polícia.

A Segunda Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, monocraticamente (virou moda) representada por SUA EXCELÊNCIA – é bom ter cuidado com o tratamento, segundo alguns ministros de outra instância superior poderosa – juiz Daniel Eduardo Branco Carnacchioni, que determinou que os brasilienses, por meio de seus impostos, terão que pagar 500 mil reais por dia, caso Ibaneis não revogue o decreto que atende o que 4 milhões de pessoas desejam.

É… o juiz esqueceu que o dinheiro vem da população ameaçada, impedida de trabalhar, que além de falimentar, ainda terá que patrocinar os honorários da morte solicitada por 4 pessoas sem a menor representatividade. O futuro desejado por eles, que são a ditadura, o mal, o totalitarismo, são também o desespero dos derrotados. É visceral. Perderam as máscaras, embora elas tenham igualmente agora que ser usadas, com outra finalidade. Estão contaminados, ofegantes, decrépitos, insurgentes, mas têm espaço para uma decisão favorável de um juiz de primeira instância.

Para os quatro mensageiros do apocalipse, que devem estar comemorando com um champagne modelito comunista escargot, a farra está divertida.

Moral da história, caros leitores: ou o povo toma conta do Judiciário, ou o Judiciário continuará tomando conta do povo. E determinando o fim de sua sobrevivência. Para isso, bastam quatro idiotas e uma excelência ilibada, magnífica, inimputável, honesta, correta, admirável, honestíssima, idônea, imparcial, coerente, científica, surpreendente.

Surpreendente, sem dúvida. O Facebook agora é fã do totalitarismo que eles praticam. Que merda… A sorte é que Ibaneis pensou rápido. E fará no momento oportuno o que o povo, que fez dele governador, desejar.

 
 

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