Foi inaugurado nesta segunda-feira (13) o Hospital Modular de Ceilândia. Acoplada ao Hospital Regional (HRC), a unidade disponibilizará 73 leitos de retaguarda, sendo 70 de enfermaria e três com suporte respiratório, para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
O governador Ibaneis Rocha e o vice-governador Paco Britto — que se recuperou da covid-19 — estiveram na inauguração, bem como o secretário de Saúde, Francisco Araújo. O secretário revelou que o Hospital da Polícia Militar, com 86 leitos, entrará em funcionamento nesta semana.
Em seguida, Ibaneis tomou a palavra. O governador falou da dificuldade de transformar a rede de saúde do DF que, na sua avaliação, já era deficitária, em um sistema eficiente no prazo de quatro meses. “Nós nos reinventamos nessa crise para poder fazer a população sobreviver”, afirmou.
Ao fazer um agradecimento àqueles que trabalham na linha de frente do combate ao coronavírus, Ibaneis declarou que ninguém no DF morreu pela covid-19 por falta de atendimento. “Morrem aqueles que tinham que morrer, não morreram por falta de atendimento nenhum. Até o momento, nós não temos o registro de ninguém que tenha chegado na porta de um hospital e que não tenha sido atendido. Esse é um orgulho que nós temos que ter.
Além de inaugurar o hospital acoplado, o governador e o secretário de Saúde assinaram o termo que libera a construção do hospital de campanha, na QNN 27, atrás da UPA. Desta forma, a região de Ceilândia deve contar com três unidades voltadas para a covid-19.
No hospital de campanha, serão 60 leitos: 20 com suporte respiratório e 40 de enfermaria. A ideia do GDF é transformar o local em um hospital materno-infantil após a pandemia.