Há provas de que podemos derrotar o vírus. O governador do Pará, Hélder Barbalho, teve a sensatez de curvar-se diante dos resultados. Belém estava em colapso; as pessoas morrendo em casa, no carro indo para o hospital, diante das portas fechadas de hospitais superlotados, quando veio a intervenção salvadora de um protocolo brasileiro. Foi milagre de Belém. A curva despencou, mostrando o êxito do tratamento. Os burocratas de Genebra já devem ter recebido essas notícias. O que estava sendo devastador foi transformado pelo protocolo salvador.
O prefeito de Porto Feliz, o médico Cássio Prado, começou em fins de março e aplicou 1.500 kits em quem estava nos primeiros sintomas. Ninguém evoluiu para internação. As 4.500 pessoas que tiveram contato com os infectados, receberam ivermectina e ninguém adoeceu. Num teste, 290 moradores de um quarteirão inteiro receberam ivermectina. Os que ficam em alojamentos também. Nenhum deles foi afetado pelo coronavírus. Os quase 600 profissionais de saúde do município receberam a fórmula de profilaxia; os únicos que tiveram covid-19 foram dois médicos, que recusaram cloroquina. Até hoje houve três mortes, em casos adiantados, sem tratamento precoce.
O Brasil pode vencer a covid-19 com a ciência aprendida no chão do hospital, do ambulatório, de casa, sem laboratórios de primeiro mundo, sem publicações em revistas especializadas, sem esperar que uma vacina chegue. A vida exige urgência. A medicação é barata, testada e segura. É criminoso assustar as pessoas para que não se tratem. A hidroxicloroquina está faltando nesta guerra. Com a prevenção, como em Porto Feliz, não haveria covidões de milhões de reais em contratos sem licitação. A ciência brasileira tem a fórmula da vitória sobre o vírus e seus aliados.