Essa é uma obra estratégica para o futuro de Brasília e para o futuro dessa região do entorno. É uma obra em parceria do estado de Goiás, financiada pelo Ministério das Cidades. A parte de responsabilidade do governo de Brasilia que está sendo executada pela Caesb está indo muito bem como vocês estão vendo aqui, e a nossa expectativa é que essa obra possa entrar em funcionamento já no final do ano que vem. A notícia boa é que o Ministério das Cidades deve liberar a parte da Saneago para que as obras também sejam retomadas, isso é fundamental para que o sistema todo entre em operação até o final do ano que vem.
Essa obra foi retomada já no início do nosso governo. Apesar de toda a crise econômica, nós separamos os recursos para essa obra por entender a importância estratégica dela para o abastecimento de água para o Distrito Federal para essa geração e para as futuras gerações.
Vocês estão vendo uma obra em pleno andamento e empregando um número muito grande de pessoas e que certamente cumprirá o prazo de conclusão da nossa parte. Estamos fazendo todos os esforços junto ao governo de Goiás, tenho conversado muito com o governador Marconi Perillo, que está muito envolvido nisso também, com o ministro das Cidades no sentido de garantir a retomada da parte da Saneago para que todo sistema possa está em operação ainda no final do ano que vem.
A obra foi suspensa em função de uma ação do Ministério Público com relação às compras das bombas. A informação que tive é que já houve um acordo entre o fornecedor e o prestador de serviço e nas próximas semanas o Ministério das Cidades deve autorizar a retomada das obras por parte da Saneago.
Essa obra vai resolver a questão hídrica porque ela entra em todo sistema, é uma obra com a capacidade de 5.600 litros por segundo, 2.800 litros para o Distrito Federal e 2800 litros para Goiás. Mas essa quantidade pode ser remanejada de parte a parte, portanto ela dá uma contribuição substantiva ao fornecimento de água hoje no Distrito Federal.
Está obra, quando estiver concluída, vai beneficiar toda população de Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaiso. Toda a população do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas. Portanto, dará uma contribuição muito significativa as cidades que hoje são abastecidas pelo Sistema Descoberto.
O que fez o governo retomar essa obra já no início de 2015 foi uma visão da necessidade de garantir uma infraestrutura de abastecimento básica para essa e para as futuras gerações. O nosso governo, apesar de toda a crise econômica, reservou os recursos do primeiro empréstimo que tivemos no Banco do Brasil para retomada dessa obra. Ela vem desde lá em um ritmo muito veloz e também para obra de captação do Bananal. Além disso, nós fizemos a licitação e a contratação de uma grande obra de captação do Lago do Paranoá, e todo esse sistema atuando conjuntamente vai ampliar em 70 por cento a capacidade hoje existente de abastecimento no Distrito Federal.
A questão da captação emergencial do Paranoá hoje é o pregão. Esperamos que tenhamos sucesso para que possamos imediatamente iniciar essa obra, que será muito importante para complementar o abastecimento nesse período de seca em Brasilia.
No Descoberto nós estamos fazendo a revitalização dos canais, estamos contratando projeto para fazer a revitalização do grande canal do Rodeador e a boa notícia é que as nossas duas represas, tanto do Descoberto, quanto de Santa Maria, nessa madrugada já ultrapassaram do 50%.
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