Os alvos são acusados de prática de crimes como falsidade ideológica (pena de 1 a 3 anos), falsificação de documento (pena de 2 a 6 anos), uso de documento falso (pena de 2 a 6 anos), estelionato (pena de 1 a 5 anos) e lavagem de dinheiro (pena de 3 a 10 anos).
Até as 9h desta quarta (22/7), 11 pessoas foram presas, além da apreensão de seis veículos, documentos diversos, objetos eletrônicos, relógios e máquina de contar dinheiro, entre outros objetos.
De acordo com as investigações, os suspeitos, mediante a produção e uso de documentos falsos, se passavam por titulares de um precatório – espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública/Estado foi condenada em processo judicial –, e vendiam, com desconto, este direito futuro de receber do Estado à terceiros. Tais precatórios eram de ações judiciais no Pará, Minas Gerais, Tocantins e Sergipe.
Os documentos falsos também eram utilizados para que os suspeitos abrissem contas em uma instituição bancária no Distrito Federal, onde os valores eram depositados, para produzirem procurações em diversos cartórios e criarem empresas (na área de alimentação, beleza, construção e eventos), onde o dinheiro era lavado.
Os integrantes da organização criminosa possuem várias identidades, CPF e CNPJs. Um deles, por exemplo, tem seis identificações. As vítimas somente tomavam conhecimento do golpe quando se habilitavam no processo judicial. As investigações tiveram início em outubro de 2019 e, até o presente momento, foram identificadas oito vítimas, tanto pessoas jurídicas quanto advogados, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas.
São cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na Asa Norte, Lago Sul, Águas Claras, Arniqueira, Sobradinho, Gama, Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Goianésia (GO) e Santo Antônio do Descoberto (GO).
O nome da operação remete ao fato de pedir insistentemente, solicitar ou suplicar. São mobilizados 150 policiais.