30/07/2020 às 06h03min - Atualizada em 30/07/2020 às 06h03min

Polícia Civil encontra jacaré criado em cativeiro irregular no Entorno

Ainda no Entorno, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, após denúncia anônima, outros seis animais silvestres, desta vez

VICTOR FUZEIRA
METRÓPOLES

Um homem foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (29/7), acusado de manter um jacaré em cativeiro irregular no Novo Gama (GO), Entorno do Distrito Federal. A prisão é de autoria da Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Segundo os investigadores, o suspeito assinou um Termo de Compromisso de Ocorrência (TCO) e foi liberado. O animal, por sua vez, está sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).

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Ainda no Entorno, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, após denúncia anônima, mais seis animais silvestres, desta vez no Entorno do DF.

A ação, porém, não tem ligação nenhuma com a Operação Snake, deflagrada após o jovem ser picado pela Naja, em 7 de julho.

Foram apreendidos dois Geckos – espécie lagartixa exótica, ilegal no Brasil –, dois jabutis silvestres, em situação ilegal, um lagarto tipo pogona, também sem documentação, e uma jiboia. A serpente é o único animal que era regularizado junto aos órgãos competentes.

O homem, que mantinha os seis animais em casa, foi autuado e liberado posteriormente. Apesar de a apreensão ter sido efetuada pela PCDF, a investigação será conduzida pela Polícia Civil de Goiás.

Fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) estiveram na 14ª Delegacia de Polícia (Gama) e buscaram os animais que não tinham licença para serem criados em cativeiro.

Caso Naja

O número de apreensões e entregas voluntárias de animais silvestres no DF aumentou consideravelmente após a apreensão da Naja kaothia que picou o estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck. No dia seguinte, 16 serpentes foram encontras em uma zona rural de Planaltina. Essas, sim, têm ligação com o caso, que levou a PCDF deflagrar a Operação Snake. Nesta quarta, na quarta fase da ação, Krambeck foi preso, suspeito de tráfico de animais.

Pedro Krambeck chegou à delegacia dentro da viatura da PCDF, que deteve o rapaz em casa, no Guará, onde mora com a mãe, Rose Meire, e padrasto, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Clovis Eduardo Condi. Eles também são investigados na mesma operação.
 

Antes de ser picado pela Naja kaothia que criava, em 7 de julho, Pedro Krambeck mantinha uma vida ativa nas redes sociais. Nos perfis, o jovem costumava ostentar animais ilegais com certa naturalidade. Após se tornar alvo de investigação policial, as contas do rapaz foram apagadas, mas a polícia teve acesso às imagens e elas constam no processo.

Além de Pedro, estariam envolvidos outros estudantes de medicina veterinária e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


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