01/04/2017 às 09h18min - Atualizada em 01/04/2017 às 09h18min

Alívio para crise hídrica, Corumbá ficará pronto em 2018, diz GDF

Obra beneficiará os moradores do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas, além de cidades do entorno, como Luziânia e Valparaíso

Correioweb

 

Cinco anos após o início das obras do sistema de abastecimento de água no Corumbá IV, o Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou que a construção deve estar pronta até final de 2018. O governador Rodrigo Rollemberg visitou a construção nesta sexta-feira (31/3), e prometeu que, em setembro, já devem começar os testes. Até o momento, 65% da obra está concluída. A estimativa é que o sistema custe R$ 540 milhões. 

“Com fornecimento de até 5,6 mil litros por segundo, essa obra entra no sistema de captação e distribuição que vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF”, destacou Rollemberg. 

No Distrito Federal, os moradores do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas serão beneficiados. Já em Goiás, as regiões abastecidas vão ser o da Cidade Ocidental, de Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. A captação da água bruta ocorre no reservatório da barragem Corumbá IV, e será bombeada até a Estação de tratamento de Água de Valparaíso, a 28 km do ponto inicial. Depois, irá para o DF e entorno.  

 

 

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

 

 

 

Durante a maior crise hídrica da história da capital, a obra promete fazer parte da solução, e trazer reforço para o Reservatório do Descoberto de Santa Maria/Torto, que abastecem as regiões do DF atualmente. De forma conjunta com o Estado de Goiás, durante todos esses anos, o sistema teve uma série de embargos por falta de recursos, problemas processuais ou decisões judiciais.

 

O principal problema é que parte das obras da empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) continua parada por um problema com o Ministério Público Federal (MPF), que investiga irregularidades em contratos e licitações, além de superfaturamento. O trabalho da estatal goiania é a captação hídrica e a construção de 15 km da adutora. Os outros 15 km serão responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).   


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