Em sua live no Facebook nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro não falou sobre os mais de 91 mil brasileiros que já morreram com Covid-19 segundo os números oficiais, mas disse que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, faz “excelente trabalho”. Para justificar que não vê nada de errado em ter um militar e não um especialista em saúde na pasta em um momento de pandemia, Bolsonaro criticou o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido em 16 de abril. “Tivemos um médico e olha a desgraça que foi”, disparou.
Para Bolsonaro, o general da ativa que assumiu após a queda de outro médico, o também médico Nelson Teich, que só ficou um mês no cargo, é um bom gestor e isso justifica sua permanência. “Sem ele, a Olimpíada do Rio não teria acontecido”, avaliou o presidente. “Ele também organizou a operação Acolhida em Roraima, com quem fugiu da ditadura venezuelana”, enumerou ainda.
Sem citar nomes, Bolsonaro disse que podem ocorrer, “em um ministério enorme” falhas na indicação de nomes, mas que nada grave houve na Saúde.
Ele também negou que haja uma “militarização” da pasta. “São 15 mil funcionários e ele levou 15 militares para lá. É a equipe dele”, afirmou.