Até o início da noite deste domingo (02) o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF) não havia localizado o homem caiu de uma embarcação – lancha – no lago Paranoá, no sábado. Por volta das 16 horas a corporação passou a usar um sonar para ajudar nas buscas. Este é um instrumento utilizando para encontrar objetos submersos. Em alguns pontos a profundidade do lago chega a 40 metros. O trabalho dos bombeiros iniciou-se no próprio sábado, quando os ocupantes do barco acionaram a corporação, sendo interrompido logo depois por falta de precisão nas informações sobre o local do lago onde o homem teria caído.
Segundo disse o CBDF, a pessoa desaparecida é o advogado Carlos Eduardo Marano Rocha, de 41 anos. De acordo com testemunhas, na ocasião ele vestia roupas pretas. As pessoas que estavam na lancha com ele disseram que o sumiço ocorreu no Setor de Clubes Sul. Apenas foi encontrado flutuando no lago o boné que ele usava. A dificuldade de precisar o local da queda atrapalha as buscas, que segundo o serviço de informações do Corpo de Bombeiros, tiveram que cobrir toda a área entre as pontes JK, que fica na altura da QI 26 do Lago Sul, e a Costa e Silva, próxima a QI 11, na região conhecida como península dos ministros.
O trabalho de ontem dos mergulhadores foi encerrado ao final do dia e à noite aconteceram rondas no local. O sonar que está sendo utilizado pode ter sua capacidade reduzida devido a agitação da água e o grande fluxo de embarcações no lago.
Até o final do dia de ontem o Corpo de Bombeiros trabalhava com a possibilidade de o homem ter caído da lancha, nadado até a margem e estar desorientado em algum lugar nas proximidades. Por isso a Polícia Militar foi acionada para auxiliar nas buscas. A PM participou das buscas fora da água. A ocorrência mobiliza mergulhadores, embarcações. O desaparecimento foi registrado na Primeira Delegacia de Polícia do Distrito Federal, na Asa Sul. “Estenderemos as buscas até que a pessoa seja encontrada”, informou a assessoria do CBDF.