05/08/2020 às 06h57min - Atualizada em 05/08/2020 às 06h57min

Wellington Luiz e Caesb não entram em acordo sobre terreno no Park Way

Audiência de conciliação conduzida pelo TJDFT foi realizada nesta terça-feira (4/8). As partes, no entanto, não concordaram com os termos

Terminou sem acordo a primeira audiência de conciliação entre o ex-deputado distrital e atual presidente da Companhia Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Wellington Luiz (MDB), e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)

O conflito entre o ex-parlamentar e a estatal envolve a posse de um terreno no Park Way – onde Wellington construiu a casa em que vive com a família – e é mediado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

A conciliação é sigilosa. Mas, conforme apurou a Grande Angular, após a ausência de acordo nesta terça-feira (4/8), Wellington se comprometeu a apresentar novos termos para a conciliação. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de novembro.

A Caesb informou, por meio de nota, que “a viabilidade do acordo dependerá da aprovação de todos os órgãos competentes e de manifestação favorável do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)”.

O TJDFT disse que “a ação está em processo de mediação e é sigilosa.” Wellington não atendeu aos telefonemas da reportagem, o espaço continua aberto para manifestações.

Desocupação

Em junho de 2019, a Justiça determinou que Wellington Luiz liberasse o terreno onde está localizada sua casa, no Park Way. A desocupação deveria ocorrer após o processo ter passado por todas as instâncias possíveis.

Wellington Luiz reivindicou o usucapião do lugar em 2017, quando foi notificado pela empresa para desocupar o terreno, devendo demolir toda a área construída. O emedebista afirma que mora no imóvel há 22 anos. A Caesb, por sua vez, sustentou que o terreno será para a implantação de reservatórios e alertou que as construções da casa onde mora o político podem “comprometer a plena segurança das atividades de abastecimento” instaladas na região.


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