03/04/2017 às 07h08min - Atualizada em 03/04/2017 às 07h08min

Polícia Civil amplia cerco a lavagem e crime cibernético

Notibras

A Polícia Civil de Brasília alterou sua estrutura para bater de frente com diferentes crimes. A mudança coincide com a chegada do delegado da Polícia Federal Edvaldo Nogueira Novaes para o comando da Secretaria de Segurança Pública. Ao lado do diretor-geral Eric Seba, o novo chefe decidiu criar novas delegacias especiais. Viraram alvos prioritários bandidos que atuam na área cibernética, lavagem de dinheiro e, em, menor extensão, maus tratos a animais.

A promessa de Novaes e Seba – um dos responsáveis pela vinda do ex-subsecretário de Segurança do Rio para Brasília -, é reestruturar e pacificar as polícias Civil e Militar, que viveram em crise durante a passagem de Márcia Alencar pela Secreraia de Segurança e Paz Social. O delegado chefe da PC avalia que as mudanças facilitarão o combate à crijminalidade, que têm registrado elevados índices.

 

A reestruturação, publicada no Diário Oficial, criou a Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC); o Serviço de Proteção à Pessoa, na Coordenação de Homicídios; a Divisão de Lavagem de Dinheiro; e, ainda, transformou a Delegacia Eletrônica em uma divisão autônoma. O objetivo, nesse caso, é prestar um melhor serviço à população. Além disso, foi criada também a Seção de Combate a Maus-Tratos de Animais na Delegacia do Meio Ambiente.

Eric Seba promete trabalho em dobro para combater a criminalidade no Distrito Federal

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A criação da Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos, supre uma deficiência agravada pela extinção da antiga Divisão de Crimes de Alta Tecnologia. O entendimento de Eric Sebba é o de que o recrudescimento das práticas ilícitas usando sistemas informatizados ou praticados pela internet exige, na mesma proporção, uma repressão qualificada e especializada. Um delegado especializado na área comentou que a PC deixa de ficar vulnerável nessa área, “diante da tendência de incremento dessas modalidades criminosas”.

A nova área não gerará qualquer aumento de despesa, pois absorverá a atual estrutura da DCCPIM – Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial. A mudança se deve ao fato de os crimes investigados pela DCCPIM estarem relacionados em grande parte aos crimes de competência da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes – CORF -, por meio de suas divisões, em especial da Divisão de Defesa do Consumidor e da Divisão de Falsificações e Defraudações, onde certamente estarão bem assentadas.

A criação do Serviço de Proteção à Pessoa na Coordenação de Repressão a Homicídios possui pequeno custo diante da importância de se estruturar uma metodologia mais efetiva na repressão de homicídios e situações relacionadas.

A Delegacia Eletrônica ganhou status de uma nova Divisão, para dar conta das 15 mil ocorrências registradas mensalmente. São de 14 tipos criminais que podem ser registradas hoje pela Internet e ampliação em breve do rol de ocorrências, permanecendo a DICOE com o controle das denúncias do canal 197, além do atendimento especializado para suporte aos policiais.

Observou-se ainda a necessidade de se fortalecer a estrutura responsável pelo combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, transformando em Divisão o Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro – LAB/LD -, que vinha funcionando como seção da Divisão de Inteligência Policial e tem por atribuição assessorar todas as unidades da PCDF nas investigações desse tipo de crime.


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