Sensibilizado com a história dos garis Jackson Gabriel Dias Ribeiro e Cláudia Gomes Batista, que, com a fiscal do Serviço de Limpeza Urbano (SLU) Maria Fátima Dias, teriam sido impedidos de almoçar no Restaurante Brasil na última terça-feira (18/8), um outro estabelecimento na Asa Sul convidou o trio para uma refeição. O convite partiu do Faz Bem Casa Vegana, cuja uma das unidades fica na 311 Sul, quadra vizinha ao do restaurante onde ocorreu o caso.
Thiago Dutra Vilela, um dos fundadores da Casa, considera a situação pelo qual os garis dizem ter passado inaceitável em qualquer lugar. “Mas, quando vi que era do lado da Faz Bem, percebi que podia fazer alguma coisa real para demonstrar solidariedade a essas pessoas”, destaca Vilela. O Restaurante Brasil fica na 312 Sul.
“Até pela proximidade do local [onde os trabalhadores não puderam sentar] e o tipo de trabalho que os garis efetuam, acredito que eles possam estar sempre pela região e queremos mostrar que há locais ali onde eles serão muito bem recebidos”, destaca o empresário.
Segundo Vilela, em conversa com um dos sócios foi lembrado que duas garis não veganas costumam almoçar sempre na unidade da Asa Norte do restaurante. “É muito triste pensar que talvez elas frequentem o espaço porque nos outros estabelecimentos não permitam a sua presença”, ressalta Thiago Dutra Vilela.
“É um problema que eu vejo também acontecendo com entregadores de aplicativo, né? Às vezes o trabalhador presta um serviço para o restaurante e não deixam nem ele usar o banheiro”, lamenta.
Durante o horário de almoço, na última terça-feira, os trabalhadores do SLU Jackson Gabriel Dias ribeiro, Cláudia Gomes Batista e Maria Fátima Dias foram até o Restaurante Brasil, na quadra 312 Sul, para almoçar. Segundo o relato dos profissionais de limpeza, uma mulher informou que eles não poderiam sentar-se à mesa “para não constranger os outros clientes que chegassem lá para comer.”
“Eu comprei três marmitas e um refrigerante. Perguntei: ‘Posso sentar aqui’? A mulher informou que não, pois, se outros clientes que fossem comprar vissem a gente sentado não iriam querer sentar lá, algo assim que ela quis falar”, relata a fiscal do SLU Fátima Dias.
Segundo Vilela, em conversa com um dos sócios foi lembrado que duas garis não veganas costumam almoçar sempre na unidade da Asa Norte do restaurante. “É muito triste pensar que talvez elas frequentem o espaço porque nos outros estabelecimentos não permitam a sua presença”, ressalta Thiago Dutra Vilela.
“É um problema que eu vejo também acontecendo com entregadores de aplicativo, né? Às vezes o trabalhador presta um serviço para o restaurante e não deixam nem ele usar o banheiro”, lamenta.
Durante o horário de almoço, na última terça-feira, os trabalhadores do SLU Jackson Gabriel Dias ribeiro, Cláudia Gomes Batista e Maria Fátima Dias foram até o Restaurante Brasil, na quadra 312 Sul, para almoçar. Segundo o relato dos profissionais de limpeza, uma mulher informou que eles não poderiam sentar-se à mesa “para não constranger os outros clientes que chegassem lá para comer.”
A dona do restaurante, Vânia Costa, disse que tudo não passou de um “mal-entendido”. “Ontem (terça), às 10h30, chegaram três pessoas aqui no restaurante perguntando se tinha marmitex, pois foi colocado uma promoção a R$ 10. A ideia é que a pessoa leve a marmita para viagem”, contou.“Eu comprei três marmitas e um refrigerante. Perguntei: ‘Posso sentar aqui’? A mulher informou que não, pois, se outros clientes que fossem comprar vissem a gente sentado não iriam querer sentar lá, algo assim que ela quis falar”, relata a fiscal do SLU Fátima Dias.