Bolsonaro no Nordeste. Eu antipatizo com pessoas. Às vezes, gratuitamente. Falha minha? Pode ser. Por isso, reconheço o direito de qualquer um antipatizar também. Principalmente com políticos. Bolsonaro não é uma pessoa fácil. É do tipo ame-o ou deixe-o. Transparente, sincero, sem papas na língua e, às vezes, grosso (aliás, como todos nós), pode facilmente levar uma pessoa mais sensível, ou avessa às suas ideias, a não gostar dele. Tranquilo. É de Lei e faz parte do jogo democrático. O que não admito, de jeito algum, é, por conta dessa antipatia – seja pessoal, seja política - , deixar subir à cabeça uma desonestidade intelectual que não lhe permita ver tudo que Bolsonaro e sua equipe estão fazendo de bom pelo Brasil.
Ao final dessa pandemia, você verá que Bolsonaro tinha razão, tanto em relação à medicação precoce, quanto ao isolamento vertical. A própria OMS está reconhecendo isso. O elevado número de mortes se deve à estultice de governadores oposicionistas, que – apenas com o intuito de confrontar Bolsonaro - negaram tratamento precoce aos doentes, mandando-os ficar em casa, até que seu pulmão estivesse comprometido. Esse sim foi o verdadeiro ato genocida.
A gestão federal da crise pandêmica – apesar de tolhido pelo STF – no que lhe coube foi simplesmente perfeita, com o governo provendo recursos a Estados e Municípios e a mais de 80 milhões de brasileiros, o que, além de tratar dos mais pobres, ainda deu novo alento à economia, a primeira a se recuperar da queda brutal causada pela doença. Os recursos e planos dedicados às pequenas empresas, aos informais e aos trabalhadores formais também foram dignos de nota.
O que Bolsonaro está fazendo pelo Nordeste, nenhum governante, desde a Proclamação da República, fez. A ideia sempre foi deixar os nordestinos sem dinheiro, sem água e sem informação, para manter seu voto de cabresto, a troco de esmolas, dentaduras, camisetas. Bolsonaro está abrindo os olhos do povo nordestino, levando água, melhorando a rede social de atendimento público, as escolas e o Bolsa Família, que vai mudar de nome, subir de patamar e oferecer uma porta de saída, sendo este o ponto mais importante do programa.
O Ministro Tarcisio é um verdadeiro achado nessa fauna de gente incompetente que passou por Brasília, ao longo dos últimos cinquenta anos. Modesto, discreto, trabalhador e extremamente competente, está dando um banho de modernidade em nossa infraestrutura, olhando simultaneamente para ferrovias, portos, hidrovias e estradas, como nunca algum ministro olhou. Os planos dos novos modais de transporte são de encher os olhos de qualquer cidadão do mundo. E Tarcísio não fica só nos planos. As obras, mesmo com poucos recursos, estão a pleno vapor.
A despeito das críticas mundiais plantadas pela mídia de esquerda, a Amazônia nunca mereceu tanta atenção de um governo. O vice Mourão, à frente de uma equipe do Exército, está enfrentando a rede criminosa que, desde sempre lá se instalou para grilar terras, tirar madeira e promover o confronto. Não é fácil, faltam recursos, mas o governo vai vencer essa batalha, que nem é nem sombra do que os críticos querem fazer crer.
Na economia, Paulo Guedes também dá um banho, tendo aprovado a tão difícil Reforma da Previdência, baixado os juros a níveis inéditos, mantido a inflação sob controle e tendo diversos projetos importantes, da Reforma Administrativa à Reforma Tributária, prontas, apenas esperando a boa vontade do Congresso. Todo o dinheiro gasto excepcionalmente na pandemia esteve disponível, simplesmente, porque não havia gente corrupta no governo a desviar esses recursos. Imagine se num governo do PT, DEM, REDE, PSOL, MDB ou PSDB esse dinheiro apareceria... E, mesmo assim, governadores e prefeitos aproveitaram a pandemia para fazê-lo desaparecer em contratações misteriosas. A PF vai tratar de achar os culpados pelo Covidão.
Nossa agricultura bate recordes a cada safra e é um exemplo a ser seguido – e invejado – pelo mundo. Essa é a razão das críticas à Amazônia, querendo que importadores parem de comprar do Brasil. O Brasil não se utiliza de terras amazônicas, para plantar. Nunca usou pelo simples motivo de que não são adequadas. O resto é conversa furada. Usamos apenas uma pequena porcentagem de nossas terras, para plantar e nossas reservas florestais são as maiores do mundo, com um índice invejável de aproveitamento.
A Educação e Cultura estão sendo severamente prejudicadas pelo histórico aparelhamento de seus ministérios e secretarias, ocupados por radicais de esquerda que se acostumaram às mamatas e à implantação do caos promovidas por seus sindicatos. Aos poucos, o governo Bolsonaro vai tomando conta da situação. Mas não é fácil.
Agora, quanto ao Congresso, você há de convir que também não é fácil o relacionamento. Bolsonaro depende dele para governar. Sem o congresso nenhum presidente consegue fazer nada, mover uma palha. Então Bolsonaro, inteligente como é, resolveu cortar as asinhas do “primeiro ministro”, Rodrigo Maia, que manda e desmanda naquele antro. Por isso, Bolsonaro encetou conversações com o pessoal do Centrão. Não foi toma lá, dá cá. Bolsonaro não deu Ministérios de porteira fechada, bancos estatais etc., como faziam outros governos. Apenas aceitou indicações para vagas em cargos de segundo e terceiro escalão que preenchessem os requisitos técnicos e estivessem com a ficha limpa. Super normal numa democracia, não vejo o motivo de tanta chiadeira. Bolsonaro não “fechou” com o Centrão. Apenas conversa, como em qualquer Democracia civilizada. A coisa não pode ser feita a ferro e fogo.
Quanto ao STF, cujos ministros incompetentes estão deslumbrados com a hipótese de governar como tiranetes, atazanando o governo Bolsonaro como podem, só o tempo pode dar jeito. O tempo e João de Deus, que parece resolveu botar a boca no trombone para entregar alguns deles envolvidos em orgias, até com menores. Infelizmente, Bolsonaro nada pode fazer que não esteja dentro do processo democrático. Fechar STF e Congresso – apesar de que em momentos de raiva muitos de nós temos vontade - traria prejuízos enormes para o Brasil junto ao resto do mundo e não é recomendável.
Por isso, volto a dizer, aceito que você antipatize com a pessoa do Presidente. Pode achá-lo grosso, mal-educado etc. Agora, acusá-lo de crimes que não cometeu (o caso Queiroz é uma piada), de homofóbico, racista, de ameaças, por querer dar um soco em quem ofendeu sua esposa, ou por ir comer pão de queijo sem máscara, meu amigo, é forçar um pouco demais a barra, não acha? Deixe isso para os Dorias, Witzels, Serras, FHCs, Lulas, da vida, que vivem do Poder, da corrupção, e passam por crise de abstinência das mamatas estatais. E para a imprensa, comunista desde o princípio dos tempos, e mentirosa como nunca foi, que teve seus interesses interrompidos pela honestidade de Bolsonaro.
Seja crítico, mas seja honesto. Essa história de que votou em Bolsonaro, mas ele o traiu, não cola.
Se você realmente votou em Bolsonaro e agora está contra ele, o traidor é outro...
Percy Castanho Jr.
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