Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal dessa segunda-feira (31/8) acórdão do Tribunal de Contas do DF (TCDF) determinando a adoção de medidas cabíveis para a cobrança de R$ 4,8 milhões do ex-diretor do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) Jair Tedeschi.
Decisão da Corte de Contas determinou que o coronel da reserva da Polícia Militar devolvesse o valor aos cofres públicos. Tomada de Contas Especial analisada pelo plenário do TCDF resultou na conversão das irregularidades identificadas em ressarcimento ao erário.
Segundo o processo, o então diretor-geral do Detran-DF foi responsável pela locação superestimada de oito radares.
Confira o acórdão:
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Tedeschi chefiou a autarquia na gestão do ex-governador José Roberto Arruda, por indicação do então presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente. Atualmente, ainda por força política do ex-parlamentar, Tedeschi ocupa cargo na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) com salário de R$ 12.392,55.
Por meio de nota, a Caesb informou que “Tedeschi ficou na companhia entre 2003 e 2008 e voltou à empresa em março de 2019, tendo sido nomeado antes da decisão publicada nesta segunda-feira”.
Sobre o questionamento do fato de Tedeschi não dar expediente no local de trabalho, a empresa pública afirmou que “atualmente, em razão da pandemia do novo coronavírus, ele está em regime de teletrabalho”.
À Grande Angular, Tedeschi disse que ainda não foi notificado da decisão. “Estou reunindo a documentação para recorrer. Eu não assinei o contrato, que foi fechado pelo meu antecessor. Também não sou responsável por nenhum tipo de aditivo. Os radares móveis foram devidamente utilizados pela fiscalização”, afirmou.
Sobre o expediente na Caesb, ele afirmou que está em teletrabalho por conta da pandemia do novo coronavírus. “Mas começo o expediente todos os dias às 7h. Tenho participado de reuniões e desempenhado minhas funções”, afirmou.
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