O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou quatro envolvidos na criação e venda ilegal de serpentes no DF. Os nomes serão divulgados durante coletiva de imprensa, marcada para as 14h30 desta sexta-feira (4/9).
O esquema foi revelado após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, ter sido picado por uma cobra Naja, criada clandestinamente em sua casa, no Guará. A Polícia Civil do DF (PCDF) concluiu o inquérito no dia 13 deste mês e indiciou 11 pessoas por crimes ambientais.
O inquérito foi conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama). Pedro foi indiciado por tráfico animais silvestres, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária.
Delegado Willian Ricardo
Delegado William Andrade Ricardo em coletiva de imprensa sobre Operação Snake na DPEJacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Pedro Krambeck
Pedro Krambeck chegou a ser preso pela Polícia Civil do DFRafaela Felicciano/Metrópoles
Pedro Krambeck
Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no GuaráRafaela Felicciano/Metrópoles
Pedro estudante de veterinária
O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamenteFoto: Reprodução
Caso Naja de Brasília - Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul
O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpenteReprodução
Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestresArquivo/Metrópoles
A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DFArquivo/Metrópoles
Pedro foi detido no apartamento onde mora, no GuaráArquivo/Metrópoles
caso naja
Policiais na casa de Pedro na manhã do dia 29 de julhoRafaela Felicciano/Metrópoles
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raroMaterial Cedido ao Metrópoles
Ela costuma viver em regiões da África e da ÁsiaMaterial Cedido ao Metrópoles
Naja
A Naja não é uma cobra típica do BrasilFoto: Reprodução
naja zoológico de Brasília
Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
naja zoológico de Brasília
Brasil não tem soro para o animalIvan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
naja zoológico de Brasília
A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiroIvan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
Cobra naja
Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
naja zoológico de Brasília
A Naja foi transferida para o Butantan, em SPIvan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
naja zoológico de Brasília
No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
Naja no Zoo de Brasília
Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
Delegado Willian Ricardo
Delegado William Andrade Ricardo em coletiva de imprensa sobre Operação Snake na DPEJacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Pedro Krambeck
Pedro Krambeck chegou a ser preso pela Polícia Civil do DFRafaela Felicciano/Metrópoles
“Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”, afirmou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP, na ocasião.