O procurador-geral federal, Leonardo Silva Lima Fernandes, suspendeu a promoção de 606 procuradores ao topo da carreira.
Fernandes atendeu a pedido do coordenador-geral de pessoal da PGF, Watson Monteiro Oliveira. Em ofício enviado ao chefe hoje, Oliveira disse que, “tendo presente os questionamentos suscitados com a publicação do referido ato, e com fulcro no poder geral de cautela da Administração, é recomendável que os efeitos da referida portaria [ que oficializou as promoções ] sejam imediatamente suspensos”.
Leonardo Fernandes concordou e suspendeu a portaria com as promoções. Mais cedo, o Ministério Público no TCU havia pedido ao tribunal que questionasse a AGU sobre o salto na carreira dos procuradores.
A portaria, do dia 18 de setembro, elevava 92% dos procuradores federais à categoria especial da PGF, o topo da carreira, que tem salário de R$ 27,3 mil.