03/10/2020 às 18h09min - Atualizada em 03/10/2020 às 18h09min

Ex-deputado distrital, Odilon Aires, falece em decorrência da E.L.A

Sua trajetória política foi dedicado por mais de 10 anos pelo DF

O ex-deputado distrital, Odilon Aires, faleceu neste sábado (03), em decorrência de uma infecção generalizada, aos 69 anos. Ele era portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), diagnosticado em 2015. Estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desde o dia 28 de setembro, no Hospital Santa Lúcia. Odilon deixa esposa, dois filhos e duas netas.

O parlamentar teve sua vida pública dedicada à população do Distrito Federal, sendo um dos precursores do então Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em Brasília.

Na Câmara Legislativa, tinha como pautas principais a habitação, agricultura, qualificação para os jovens e melhorias nas condições de trabalho para os feirantes. Entre os projetos de lei criados, a gratuidade no serviço de teleatendimento ao consumidor (PL n° 437/2003), a criação da Feira Permanente do Setor M Norte (lei n° 1.242/96), a criação da Praça do Idoso localizado no Cruzeiro (lei n° 1.523/97) e área destinada à construção do Terminal Rodoviário de Sobradinho II (lei n° 1.955/98), se destacaram.

“Meu pai vai fazer muita falta. Ele foi um homem dedicado a causa das pessoas. Tenho orgulho de tudo o que realizou pelo DF”, disse emocionado o filho, Gustavo Aires.

Trajetória

Odilon Aires Cavalcante nasceu em Ponte Alta do Bom Jesus (TO), em 30 de julho de 1951. Formado em Ciências Econômicas, pela Faculdade Católica, chegou no DF em 1973.

Entre 1991 a 1993, foi administrador regional do Cruzeiro. Em 1994, como suplente na Câmara Legislativa, assumiu por nove meses o cargo de deputado.

Depois, eleito por três mandatos consecutivos, foi deputado distrital de 1995 a 2006. Além disso, foi secretário de Assuntos Fundiários

ELA

No ano passado, para conscientizar sobre a importância da informação adequada sobre ELA e o diagnóstico precoce, o ex-distrital realizou um evento, em parceria com a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrEla), em um trajeto realizado entre o Museu Nacional e a Catedral Metripolitana.


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