11/04/2017 às 18h00min - Atualizada em 11/04/2017 às 18h00min

Discurso do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nesta terça-feira (11/4), durante abertura do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial

Assessoria de Comunicação Social

 

Em primeiro lugar, quero agradecer ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], ao Ministério da Cultura, à Confederação Nacional de Municípios [CNM] e à Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial [OCBPM] por realizar esse evento em Brasília. Essa é uma vocação da nossa cidade, de ser um centro de eventos de caráter político, profissional, cultural. Portanto, nós estamos muito felizes por poder recebê-los para esse encontro em Brasília.

 

Isso tem um valor muito grande para nós, especialmente no momento em que Brasília completa 60 anos da escolha do projeto do Lúcio Costa, nosso grande urbanista, que concebeu nossa cidade. E do aniversário de 30 anos da declaração de Brasília como patrimônio cultural da humanidade. O ministro [da Cultura], Roberto Freire, foi muito feliz quando lembrou que Brasília não foi declarada como patrimônio cultural pelo seu passado. Brasília foi declarada patrimônio cultural pela sua singularidade e se inovou no momento em que não se tombou uma cidade propriamente dita, mas se tombou as escalas que garantiram a concepção de Brasília. A escala residencial, a escala monumental, a escala gregária e a escala bucólica.

 

Gostaria muito de convidar, cada um e cada uma de vocês, para que em um momento de folga dessem uma circulada em Brasília para que vocês pudessem compreender com profundidade o que significam essas quatro escalas de Brasília. A escala residencial, as nossas superquadras. Brasília é a única cidade que eu conheço que a gente sai do apartamento, vai em uma escola, vai em uma padaria, em uma farmácia, sem atravessar uma única rua, andando pelas calçadas, no meio das árvores. É uma cidade parque. Essa cidade monumental, que a gente tem a expressão disso na Esplanada dos Ministérios, garantindo essa portentosidade que deve ter a capital do país. Essa cidade gregária e nenhum outro lugar é melhor do que a rodoviária do Plano Piloto, às cinco ou seis horas da tarde, para comer um pastel de queijo, tomar um caldo de cana e ver a movimentação, o encontro das diversas cidades de Brasília, aqui no nosso coração, que é a rodoviária de Brasília. E a parte bucólica, que é esse Lago Paranoá, que nós estamos democratizando. Ele foi privatizado ao longo da história de Brasília e nós estamos desobstruindo e devolvendo ao conjunto da população de Brasília, porque o lago é nossa praia e a praia não pode ser particular, a praia tem que ser de todos.

 

Eu fico muito feliz, também, de ver a realização desse encontro porque o Brasil precisa descobrir o potencial da sua história, o potencial da sua diversidade natural, da sua diversidade cultural, que essa é a grande riqueza desse país. E no dia que o Brasil souber valorizar adequadamente toda essa extraordinária diversidade, nós teremos um novo modelo de desenvolvimento: um desenvolvimento sustentável, um desenvolvimento que vai gerar oportunidades para as comunidades tradicionais, para as comunidades que estão espalhadas por todo esse país, através do turismo, através da cultura, gerando renda, gerando emprego, gerando oportunidades.

 

Portanto, quero dizer que fiquei muito feliz ao ser convidado para esse evento e gostaria de participar de outros painéis, porque eu acho que esse é um momento muito importante para que a gente possa articular essas cidades em torno de políticas públicas que não sejam apenas políticas de governo, mas que sejam políticas de estado, que tenham a capacidade de transformar o Brasil pela cultura e pelos nossos patrimônios. Parabéns a todos. Obrigado.       

 

 

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