O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciará, nesta quinta-feira (12/11), os primeiros hospitais credenciados ao plano de saúde exclusivo para os funcionários públicos da capital.
O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) vai assinar o credenciamento na rede Santa Lúcia, que manterá atendimento em três unidades: asas Sul e Norte e no Gama.
A rede credenciada contará com outras unidades de saúde. Ainda nesta semana, devem ser assinados os termos com os hospitais Maria Auxiliadora, Home, São Matheus e Santa Marta.
Está em fase final de negociação a inclusão na rede de oito hospitais especializados, quatro laboratórios e mais 150 clínicas de saúde nos mais diversos segmentos.
“Esta segunda parte de negociação depende ainda de alguns documentos a serem entregues e da vistoria feita por nós nas estruturas físicas destas redes hospitalares que estão interessadas em se credenciar no plano de saúde”, afirmou o presidente do Inas, Ney Ferraz, ao Metrópoles.
Oito dias após o lançamento do plano de saúde, cerca de 5 mil pessoas aderiram ao benefício, entre servidores e dependentes.
“É um número alto e importante, considerando que ficamos com o sistema fora do ar por dois dias devido à invasão de hackers no sistema do governo”, analisou Ferraz
Segundo o presidente do Inas, a expectativa é de terminar 2020 com mais de 100 mil vidas seguradas pelo plano de saúde. Até o fim de 2021, a expectativa é chegar a 600 mil, contando servidores, empregados públicos, credenciados e seus dependentes.
“É um legado fantástico, que pode ajudar a salvar vidas. Isso não tem preço”, completou o presidente do Inas, Ney Ferraz.
O valor da contribuição mensal do beneficiário titular será de 4%, calculado sobre a remuneração mensal bruta. A cada dependente incluído no plano, será cobrado acréscimo de 1% sobre o salário do servidor. São beneficiários dependentes: filhos menores de 21 anos, filhos estudantes universitários de até 24 anos e cônjuges.
Será cobrada coparticipação de 30% sobre os procedimentos ambulatoriais e de 5% sobre os procedimentos hospitalares, que também deverão ser descontados em folha.
A contribuição mensal do GDF corresponde a, no mínimo, 1,5%, calculado sobre o valor mensal total da folha de pagamento de seus servidores.
O Inas-DF fixou os valores da contribuição mensal do Plano de Assistência Suplementar à Saúde do Distrito Federal (GDF Saúde-DF) em R$ 400, para o beneficiário titular; R$ 200, por beneficiário dependente ativo; e R$ 400, para os beneficiários inativos.
O atendimento efetivo do plano será a partir de 1° de dezembro. A adesão ao Plano de Assistência Suplementar à Saúde (GDF Saúde) começou para os profissionais da saúde em 3 de novembro. No dia 1º do próximo mês, será a vez dos profissionais da educação. Em 4 de janeiro, começa o prazo para demais órgãos e convênios (segurança pública).
O benefício cobrirá despesas médicas de servidores ativos e inativos, bem como de pensionistas e dependentes.
De acordo com o regulamento do GDF Saúde, ficam isentos do cumprimento de prazos de carência o servidor ou empregado ocupante de cargo disposto e seus dependentes, se a adesão ao Plano GDF Saúde ocorrer no prazo de 30 dias contados do início do efetivo exercício.
“Não será exigida qualquer forma de carência se a inscrição do beneficiário ocorrer dentro de 30 dias da data de início da vigência do contrato ou convênio”, detalha o regulamento.
Ou seja, tanto o servidor ou empregado e seus dependentes, quanto aqueles beneficiários de contrato ou convênio têm direito ao benefício de isenção de carência, se a adesão ao plano ocorrer no prazo de 30 dias.
Nessa quarta-feira (11/11), o Inas fez um alerta de fraudes na adesão do plano. O instituto explicou que as adesões para o programa GDF Saúde são realizadas, exclusivamente, pelo site do órgão, por meio do www.inas.df.gov.br.
O sinal de alerta foi ligado após relatos de alguns servidores que receberam visitas de pessoas dizendo que estavam a serviço do Inas para fazer a adesão domiciliar.
No entanto, o Inas reforça que não disponibilizou nenhum profissional para fazer visitas ou preencher adesões presencialmente. Logo, esse tipo de abordagem trata-se de fraude.