09/12/2020 às 18h29min - Atualizada em 09/12/2020 às 18h29min

JOGO DE CARTAS MARCADAS

MAJOR - BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ

“504 GUARDIÕES DA NAÇÃO”

 

A imprensa desmamada finge ignorar a aproximação do 19 de dezembro, data em que estará sacramentada a prescrição das penas para os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, relativos ao pagamento do terreno do Instituto Lula pela Odebrecht, por meio de propina, propiciado pela redução da pena, de 12 para 8 anos de prisão, uma benesse regalada ao mega ladrão pelo STJ.

Enquanto isso, diariamente, em todos os noticiários da Globo e da CNN, os “especialistas políticos” esperam ansiosamente, em longos e fervorosos debates, o desenlace do grave delito cometido por Bolsonaro, ao pretender indicar o Diretor da Polícia Federal, a ele subordinado, e grasnam como gralhas frenéticas que o Presidente não pode se negar a depor, e tem que ser feito presencialmente, de preferência com televisão e no horário nobre.

Antes disso e com mais urgência, mais da metade daquelas “excelências de notável saber jurídico e reputação ilibada” deveriam comparecer ao Senado para depor sobre os mais diversos crimes lesa-pátria e de responsabilidade que cometeram.

A libertação de Lula é apenas uma das dezenas de manobras jurídicas ardilosamente arquitetadas nas duas mais altas cortes jurídicas, STJ e STF, em conluio com clientes preferenciais, explicitando de forma cabal toda a trama que vem sendo urdida, desde o início da operação lava jato, para inviabilizar a operação, usando como poder de deterrência o livramento das garras da verdadeira justiça do mentor e líder da grande quadrilha que devastou o Brasil 

“O Cara”, assim alcunhado jocosamente por Barak Obama, foi descrito no Best Seller do ex-presidente americano, agora de forma real, como “aquele que deixou de ser o político mais popular da terra para tornar-se um governante que tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall, uma organização política da cidade de Nova York que dominou a região durante oitenta anos, sinônimo de corrupção e banditismo político”. 

Esse monstro de 9 dedos, para eleger-se, fingiu abdicar do discurso radical do Partido dos Trabalhadores e adotou o populismo como forma de autopromoção, transformando-se num encantador de miseráveis a propalar bravatas megalomaníacas que eram confirmadas e repetidas sistematicamente pela mídia comprada com recursos públicos.

Valendo-se de uma conjuntura nacional e internacional favoráveis e dos resultados do trabalho de governos anteriores, estereotipou sua figura como “humilde trabalhador e sindicalista perseguido pela ditadura”; explorou o analfabetismo e desinteresse político do brasileiro; e semeou o sentimento popular de que “nunca na história deste país” o Brasil fora tão próspero e o pobre tão beneficiado pelo sistema vigente.

Com isso, alicerçou o caminho para a perpetuação no poder de um establishment que arruinou o Brasil e, não fora a derrubada desse sistema corrupto nas eleições de 2018, teria transformado a América Latina numa “Cortina de Ferro” tupiniquim.

Sua estratégia começou a ruir graças à corajosa revelação do deputado Roberto Jefferson, que lhe rendeu merecidos 7 anos de prisão, denunciando o escândalo do mensalão, que iria tornar-se uma peça teatral apelidada de julgamento, onde o Procurador-geral da República, que apresentou 40 denúncias nessa ação, não incluiu o chefe da quadrilha, que prosseguiu expandindo seu esquema de poder, internacionalizando suas ações, numa intenção insaciável de comandar toda a américa latina. 

No entanto, a deflagração da operação lava jato iria desmoronar o seu castelo de cartas.

Se o mensalão houvesse trilhado caminhos semelhantes aos da lava jato, talvez a Petrobras, o BNDES e dezenas de outras importantes instituições não tivessem sido dilapidadas e o Brasil certamente não estaria na situação desastrosa em que se encontra. 

Os abutres togados que povoam hoje uma Suprema Casa da Mãe Joana, desacreditada e achincalhada nas redes sociais, sobrepuseram aos destinos da Nação seus interesses pessoais e o pagamento da dívida maldita contraída pelas benesses advindas das indicações para a Corte.

Existe uma tênue distinção entre os ministros, dividindo-os em dois grupos: aqueles que são radicalmente contra a lava jato e os que algumas vezes votam a favor, desde que aí não estejam envolvidos interesses seus ou de protegidos.

O sistema jurídico apresenta fortes discrepâncias de critérios entre  as diferentes varas criminais que estão atuando na operação Lava Jato, apesar de julgarem sob as mesmas leis em vigor. 

A título de comparação, basta observar alguns números dos condenados Sérgio Cabral e Lula.

Enquanto o primeiro obteve condenação em 15 processos que lhe renderam 322 anos de prisão, o segundo, réu em 9 processos, tem apenas 2 condenações por roubos de galinhas, obtidas a fórceps, depois de ultrapassar 433 recursos, apenas no caso do triplex do Guarujá, sendo 408 pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa de Lula, de acordo com o relator, o ministro Felix Fischer.

Isso apenas para comparar Rio e Curitiba, já que São Paulo foi alvo de boicote por parte da procuradora responsável, criando obstáculos ao trabalho da força-tarefa, levando ao pedido de afastamento de sete procuradores. Brasília, sede dos processos mais graves e que arruinaram o Brasil, permanece em estado latente, sem qualquer sentença.

Na verdade, não se trata de salvar o futuro político do Lula, pois já sabem todos que, politicamente, ele já morreu, apenas esqueceram de enterrá-lo. 

A alma mais desonesta do planeta não desfruta da tranquilidade de apresentar-se em público sem que se faça presente a máxima popular “Lula ladrão seu lugar é na prisão!”, ou receber impropérios diversos e uma chuvas de ovos e tomates. O próprio partido já percebeu esse fato e não sabe como se livrar do cadáver. 

O mais provável é que ele esteja sendo usado como bucha de canhão, para escamotear o objetivo principal que é desmoralizar e implodir a operação lava jato.

A recente reviravolta na votação da reeleição dos presidentes das casas do Congresso, que já havia contabilizado 5 votos favoráveis e foi derrotada por 6X5, mostrou a força da voz do povo, que se engajou fortemente na repulsa à atitude ditatorial e inconstitucional que se desenhava nos porões da Suprema Corte, apesar da ofensiva ter-se restringido apenas às redes sociais.

Caso houvesse a confirmação da perspectiva macabra que se desenhava, teria sido a coroação do domínio irrestrito que o STF exerce no cenário da República.

Precisamos de atitudes ainda mais contundentes, populares e institucionais, para que aqueles pavões negros percebam que a Nação como um todo chegou ao limite da indignação e que sonha em rechaça-lós  de suas trincheiras enlameadas e mal cheirosas.

Lembremos também que esse foi apenas mais um movimento imposto  para testar a complacência da sociedade e a passividade das autoridades por eles preteridas.

O golpe final será desfechado através da eventual aprovação, em julgamento que se aproxima, da cassação do mandato da chapa presidencial.

Se isso ocorrer, estará provado, definitivamente que somos um país de m...aricas!

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS 


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