O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto (foto em destaque), solicitou apoio às forças de segurança locais na escolta das vacinas contra a Covid-19 que devem chegar ao Distrito Federal ainda no primeiro semestre deste ano.
No documento endereçado ao secretário de Segurança Pública (SSP), Anderson Torres, o responsável pela campanha de imunização relatou preocupação com os produtos por considerar “se tratar de uma vacina que tem gerado uma grande expectativa em toda a sociedade pela sua disponibilidade e aplicação, o que cria uma tensão maior quanto a sua posse e armazenamento”.
Okumoto disse ainda que o Núcleo de Rede de Frio, responsável pelo recebimento, armazenamento e posterior redistribuição dos imunizantes, “conta apenas com um vigilante patrimonial desarmado por turno, que faz a segurança de todo o prédio e dos bens que nele se encontram e que por vezes em nossos estoques chega a ter R$ 10 milhões em imunobiológicos e insumos para a vacinação, sem considerar a vacina contra o Covid-19”.
Veja trechos do documento:
Além disso, reforçou o secretário de Saúde, atrás do prédio existe um local ermo, com pouca movimentação de pessoas, e a única barreira entre a área externa e a interna é uma cerca baixa que, atualmente, está com alguns buracos na tela. Por isso, reivindica o apoio da SSP-DF, e, por consequência, o da Polícia Militar do DF, “no que se refere a prestar apoio durante o período de distribuição das supracitadas vacinas”.
“Isto posto, e buscando evitar uma possível situação mais grave que possa vir a ocorrer por meio de um assalto, ou talvez de algum usuário mais exaltado que venha até a Rede de Frio Central exigir a vacina como já aconteceu antes, é que vimos por meio deste solicitar que medidas de reforço na segurança deste NRF e inclusive deste Parque de Apoio sejam tomadas afim de resguardar a vida dos servidores que aqui desempenham suas atividades e a preservação das vacinas contra a Covid-19 pelo período em que as mesmas estiverem em estoque. Solicitamos ainda que o uso de forças de Segurança Pública também ocorra nos dias de recebimento e distribuição das vacinas contra a Covid-19”, justificou Okumoto.
No texto, o secretário de Saúde reforça não haver um calendário aprovado oficialmente para o início da campanha distrital de vacinação e ressalta que a definição depende do posicionamento do Ministério da Saúde (MS).