Ainda de tarde, o policial andava por trás do bloco 7, quando viu um interno perto da janela de uma das celas. O servidor ficou curioso com o comportamento do preso e aproveitou o banho de sol para verificar o local. Foi quando encontrou a estrutura danificada e repassou a informação ao gerente de segurança e ao chefe de equipe de plantão.
Os supervisores mobilizaram toda a equipe da unidade para revista e encontraram danos na parede do fundo da cela, com o vergalhão já rompido.
Todo o material usado foi encontrado e retirado das mãos dos internos. Os envolvidos foram encaminhados para o Pavilhão de Segurança Máxima (PSM).
Em 14 de outubro de 2020, 17 presos que também estavam alocados no CDP empreenderam a maior fuga da história da capital. Os internos fizeram um buraco no teto e escaparam com uma corda. Eles disfarçaram o buraco com panos e papel higiênico e trocaram de cela antes de escapar.
Os apenados cavaram o buraco usado para a fuga usando um pedaço de ferro, mas depois aproveitaram o próprio metal do teto para abrir o canal. Ainda restam três detentos da fuga de outubro à solta: Carlos Cauan da Silva Campos, Gabriel Nathan da Rocha Bessio e Wanderson da Silva Santos.