A polêmica envolvendo a queda do coronel Julian Pontes está relacionada ao fato de o militar ter tomado a "xepa" da vacina contra a covid-19, antes dos 9 mil praças da ativa. A atitude pegou mal na corporação e gerou tensão e revolta entre os militares. Além dele, fontes informaram que o subcomandante-geral, coronel Cláudio Fernando Condi, e o subcomandante operacional do 2º Comando de Policiamento Regional, tenente-coronel Eduardo Condi, também receberam os imunizantes.
O novo comandante, Márcio de Vasconcelos, é da 4º turma de oficiais da Academia da PMDF e deve levar com ele os parceiros de tropa. No lugar do subcomandante-geral, Cláudio Fernando Condi, entra o coronel Cristiano de Oliveira Souza, que atuou como Subsecretário de Operação Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).
O coronel Jorge Eduardo Naime, que atualmente é presidente da da Associação dos Oficiais da PMDF (ASOF), deve assumir a chefia do Departamento Operacional (DOP), ocupada pelo coronel Hemerson Rodrigues. O chefe do Estado Maior, o coronel Marcelo Helberth de Souza, também deve deixar o cargo. No lugar dele, entra o tenente-coronel Reginaldo de Souza Leitão, nomeado em junho de 2020 para o cargo de coordenador da Coordenação de Planejamento, da Subsecretaria de Operações Integradas, da (Sopi/SSP).
Com mais de 27 anos no cargo militar, Márcio Cavalcante de Vasconcelos é bacharel em educação física pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e em direito pela Universidade Paulista. Vasconcelos tem especialização em ciências policiais e gestão estratégica de segurança pública. Entre 2003 e 2010, trabalhou no gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e de 2016 a 2019 foi comandante do 3? Batalhão da PMDF e coordenador de eventos e atividades especiais da SSP/DF.