Durante a defesa, o acusado chegou a pedir para que o processo só tivesse continuidade quando houvesse resposta na esfera militar, mas o magistrado rejeitou a demanda. “O pleito não deve proceder, uma vez que a conclusão de procedimento investigativo policial não é necessário para o oferecimento da denúncia”, destacou.
Procurada, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disse que “não foi comunicada pela Justiça. A corporação aguarda a comunicação oficial para que sejam adotadas as medidas cabíveis”. Não foi possível entrar em contato com a defesa de André Barrozo.
Local onde o médico foi mortoNathália Cardim/Metrópoles
Bar onde ocorreu o casoNathália Cardim/Metrópoles
Bar onde ocorreu o casoNathália Cardim/Metrópoles
O médico Luiz Augusto Rodrigues morreu baleado
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O entendimento foi que a intenção do militar era atingir um amigo da vítima, que é sargento reformado e teria sacado uma arma para os PMs. Mesmo assim, a postura do acusado foi considerada imprudente.
“O policial, quando efetua um disparo de arma de fogo, não pode fazer da mesma forma que um criminoso comum. Quando um policial militar utiliza esse armamento, ele deve ter consciência de que o disparo pode ser bem-sucedido e ser utilizado da forma adequada em locais adequados”, observou, à época, o delegado responsável pelo caso, Marcelo Portela.
O tiro que atingiu Luiz Augusto veio de uma carabina, da Imbel, calibre 5.56. Segundo os socorristas, o homem foi atingido na cabeça. De acordo com testemunhas, antes de morrer, Luiz Augusto Rodrigues assistia ao jogo do Flamengo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro de 2019. Estava no Bar e Restaurante Cabana.
Na época, a Polícia Militar afirmou que o tiro foi dado “diante do risco iminente” e que “os policiais não tiveram alternativa e efetuaram dois disparos, que atingiram um dos homens”.