A secretária expôs, no entanto, que a proposta tem enfrentado preconceito. “Temos encontrado algumas resistências. Colocamos o processo para andar e alguns donos de possíveis imóveis que abrigariam a república, quando veem que se trata de um público LGBT+, cancelam o contrato”, relatou.
Mayara Noronha mencionou também o cartão Prato Cheio, programa de auxílio alimentar e nutricional do Governo do Distrito Federal (GDF) que contempla 32 mil famílias, explicando como foi feito o cálculo do benefício.
“O programa é inovador e referência mundial. O auxílio se dá por meio de um cartão, com R$ 250. Quando assumi a gestão, as cestas básicas que eram entregues nas casas das famílias que procuravam o CRAS, além da demora e da dificuldade de logística, custavam entre R$ 150 e R$ 160, fora R$ 15 da taxa de entrega. O valor do programa abrange o da cesta básica, com a taxa de entrega, e o valor do que era o antigo programa Pão e Leite”, afirmou.
Para a secretaria, o diferencial do formato do programa está na dignidade que ele representa para os usuários, além de movimentar a economia local. “Tive a felicidade de conversar com famílias contempladas e uma das mães me disse que foi a primeira vez que ela pôde perguntar para o filho o que ele queria comprar”, narrou.
Segundo a primeira-dama, o GDF está trabalhando para, até o fim deste ano, contemplar 40 mil famílias com o programa. “Estamos pensando já no pós-pandemia, Consequentemente, o benefício injeta orçamento no DF, com retorno em tributos, e para o pequeno comerciante, que pode vender usando o cartão”, explicou Mayara Noronha