Os servidores rejeitaram as propostas da Metrô-DF, por considerarem haver perda de benefícios. Um dos pontos pedidos pela categoria, o abono especial com pagamento do 13º auxílio-alimentação, não foi considerado pela empresa. O valor da quebra de caixa também foi um dos quesitos cobrados pelos servidores. Anteriormente, a companhia pagava uma gratificação de 110 de bilhetes unitários para circulação no modal. Na contraproposta, porém, esse valor caiu para um total de 10 passes.
Apesar das divergências nas negociações, a categoria se mostrou preocupada por ter de paralisar durante a pandemia. Na tentativa de dar mais um passo nas negociações, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (Sindmetrô) encaminhará um documento para a Metrô-DF, informando quais cláusulas precisam de revisão no acordo.
Caso a empresa não aceite, a categoria iniciará paralisação a partir da 0h de segunda-feira (19/4). Uma nova assembleia está marcada para domingo (18/4), às 19h, para debater sobre a manutenção da greve e como ela ocorrerá. A principio, o serviço ficará mantido com funcionamento de 30% da capacidade total.
O sindicato informou que as negociações com a empresa começaram em fevereiro, como forma de buscar um caminho para cumprimento de sentença judicial após a última greve, em 2019. No entanto, desde 1º de abril, os funcionários estão definição sobre o acordo coletivo, sem receber auxílio-alimentação e outros benefícios.