A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) voltou a prender, nesta terça-feira (20/4), o homem chamado de Javali, envolvido no assassinato de Vagner Oliveira Araújo, conhecido como Baianinho. O crime ocorreu em junho de 2020, no Sol Nascente. Todos os três autores do crime já tinham sido detidos em setembro, mas acabaram soltos após o vencimento da prisão temporária.
Desta vez, foi cumprido pela 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) mandado de prisão preventiva contra o homem apontado como motorista de fuga da dupla que executou a vítima. Segundo as investigações, Baianinho, dois meses antes de ser morto, estava em um bar usando cocaína com alguns conhecidos, entre eles duas pessoas conhecidas como “Neguinho” e “Galeguinho”. Nessa ocasião, o celular de Baianinho foi subtraído e ele, então, atribuiu o furto a Galeguinho.
No dia seguinte, a vítima foi tirar satisfação com o colega e acabou dando uma cabeçada no nariz dele. Após ser agredido, o suspeito afirmou: “Você quebrou o meu nariz. Isso não vai ficar assim, não!”.
Dias após a desavença, Baianinho teria agredido, ainda, um outro rapaz, apelidado de “Javali”, também com uma cabeçada no rosto. A briga ocorreu durante uma partida de sinuca em um bar. Segundo a 19ª DP, essa agressão teria sido motivada por desavenças quanto ao pagamento de apostas relacionadas a disputas de sinuca.
Diante dos fatos, Neguinho, que era amigo dos dois agredidos, acabou se “solidarizando” com o caso. Os três realizaram uma “emboscada” para Vagner, o Baianinho. Ficaram aguardando a vítima sair de uma festa, com objetivo de matá-lo durante o trajeto até em casa.
Galeguinho disparou várias vezes contra a vítima. Ele usou uma pistola calibre .380, arma emprestada por Javali. Como a vítima não morreu imediatamente, Neguinho tomou a arma de Galeguinho e efetuou mais disparos. Em seguida, os executores deixaram o local no veículo dirigido por Javali.
Segundo a 19ª DP, Neguinho já está preso novamente, enquanto que Galeguinho encontra-se foragido.