Nas duas primeiras semanas da 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, a Secretaria de Saúde já imunizou 54.546 pessoas. Da primeira etapa da vacinação, gestantes e puérperas foram os grupos com maior percentual de vacinados. Ambos atingiram 15,4% de cobertura.
Em seguida, aparecem as crianças de seis meses a menores de seis anos, com 14,2% de cobertura. Considerando os trabalhadores de saúde, o índice de vacinação atingiu 12,6%.
Confira o balanço por grupo integrante da primeira etapa:
Neste ano, a vacinação foi dividida por etapas e ocorre em 100 unidades básicas de saúde. A maior parte será em pontos em que não há aplicação da vacina contra a covid-19. A primeira etapa tem um público estimado em 391.783 pessoas, cuja meta da Secretaria de Saúde é vacinar 90%.
Apesar de o grupo geral com 60 anos ou mais não fazer parte desta etapa da vacinação, já foram vacinadas 552 pessoas com 60 anos ou mais. Isso ocorre uma vez que, diferentemente da vacinação contra a covid-19, quem tem 60 anos ou mais e está em qualquer outro grupo da vacinação – profissionais de saúde, por exemplo –, aparece no sistema de notificação da vacinação dentro da faixa etária pela qual corresponde.
A vacinação dos idosos será iniciada no dia 11 de maio.
A vacina
A vacina garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2, e influenza B. O Distrito Federal já recebeu três remessas do imunizante. No total, foram entregues 275,6 mil doses. O quantitativo restante será enviado pelo Ministério da Saúde ao longo da campanha, de forma semanal.
A vacina é contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade, e pessoas com história de anafilaxia a doses anteriores apresentam contraindicação a doses subsequentes. Contudo, na maioria dos casos, as vacinas contra influenza têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas.
A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O vírus A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.
Essas áreas têm como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos. Por isso, é importante todos os anos participar da campanha.