03/05/2021 às 12h57min - Atualizada em 03/05/2021 às 12h57min

TRT manda conferir se rodoviários cumprem decisão durante greve no DF

Os trabalhadores das empresas de ônibus do Distrito Federal paralisam as atividades por 24h para cobrar vacinação contra a Covid-19

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) , desembargador Brasilino Santos Ramos, determinou, na manhã desta segunda-feira (3/5), que o Núcleo de Mandados Judiciais vá até as garagens das empresas de ônibus. A vistoria tem como objetivo conferir se está sendo cumprida a decisão judicial que estabeleceu percentuais mínimos de veículos em circulação durante a paralisação dos rodoviários.

No sábado (1º/5), o presidente do TRT-10 mandou o sindicato que representa a categoria garantir contingente mínimo de 60% dos ônibus nos horários de pico (das 5h às 9h30 e das 17h às 19h30), e de 40% nos demais momentos. A multa por descumprimento é de R$ 50 mil por dia.

A liminar atende parcialmente a um pedido das empresas de ônibus contra o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros Urbanos, Interestaduais, Especiais, Escolares, Turismo e de Carga do DF (Sittrater-DF).

 

As paradas de ônibus do Distrito Federal ficaram cheias logo no início da manhã desta segunda-feira. Os rodoviários cruzaram os braços por 24h, com paralisação de 100% da frota de ônibus no DF – em descumprimento à decisão judicial do presidente do TRT-10. A categoria exige vacinação de motoristas e cobradores contra a Covid-19.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, o sindicato disse que todos os rodoviários aderiram e “nenhum veículo saiu das garagens”. “No dia de amanhã, o serviço de transporte público estará totalmente restabelecido”, pontuou.

Veja imagens da Rodoviária do Plano Piloto vazia:

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Segundo o Sittrater-DF, o motivo da paralisação consiste no fato de que “o GDF mudou promessa feita à categoria que a incluía no calendário de vacinação prioritariamente”.

“Após este anúncio, o GDF alterou o discurso e passou a informar que, somente após vacinar as forças de segurança e professores, os trabalhadores do transporte entrariam na fila. Ocorre que, com a falta de vacinas, isso só viria a ocorrer dentro de longo prazo”, alegou.


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