O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) , desembargador Brasilino Santos Ramos, determinou, na manhã desta segunda-feira (3/5), que o Núcleo de Mandados Judiciais vá até as garagens das empresas de ônibus. A vistoria tem como objetivo conferir se está sendo cumprida a decisão judicial que estabeleceu percentuais mínimos de veículos em circulação durante a paralisação dos rodoviários.
No sábado (1º/5), o presidente do TRT-10 mandou o sindicato que representa a categoria garantir contingente mínimo de 60% dos ônibus nos horários de pico (das 5h às 9h30 e das 17h às 19h30), e de 40% nos demais momentos. A multa por descumprimento é de R$ 50 mil por dia.
A liminar atende parcialmente a um pedido das empresas de ônibus contra o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros Urbanos, Interestaduais, Especiais, Escolares, Turismo e de Carga do DF (Sittrater-DF).
As paradas de ônibus do Distrito Federal ficaram cheias logo no início da manhã desta segunda-feira. Os rodoviários cruzaram os braços por 24h, com paralisação de 100% da frota de ônibus no DF – em descumprimento à decisão judicial do presidente do TRT-10. A categoria exige vacinação de motoristas e cobradores contra a Covid-19.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o sindicato disse que todos os rodoviários aderiram e “nenhum veículo saiu das garagens”. “No dia de amanhã, o serviço de transporte público estará totalmente restabelecido”, pontuou.
Veja imagens da Rodoviária do Plano Piloto vazia:
Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
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Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
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Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
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Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
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Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
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Rodoviária vazia com a greve dos rodoviários
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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Segundo o Sittrater-DF, o motivo da paralisação consiste no fato de que “o GDF mudou promessa feita à categoria que a incluía no calendário de vacinação prioritariamente”.
“Após este anúncio, o GDF alterou o discurso e passou a informar que, somente após vacinar as forças de segurança e professores, os trabalhadores do transporte entrariam na fila. Ocorre que, com a falta de vacinas, isso só viria a ocorrer dentro de longo prazo”, alegou.