As Ministras Damares Alves (PP) e Flávia Arruda (PL) e a Deputada Bia Kicis (PSL) estão dando o que falar. O que essas mulheres poderosas e cheias de representatividade têm em comum, além de comporem o governo Bolsonaro? O desejo de ocupar a mais alta cadeira do Parlamento Brasileiro no Senado Federal.
Flávia Arruda (PL) é a deputada federal mais bem votada do DF, hoje licenciada, trabalhando como Secretária de Governo do Presidente Jair Bolsonaro, cargo com status de ministério. Conta com a afinidade do governador Ibaneis Rocha (MDB) e com sua força de Ministra do Governo Bolsonaro para ganhar votos nas próximas eleições e conseguir a única vaga em jogo em 2022, que é a do Senador Reguffe (Podemos), que não sabe se vai ou se fica.
Bia Kicis (PSL-DF), também deputada federal pelo DF, assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Conhecida como um dos braços fortes do presidente Bolsonaro, Bia Kicis não é muito atuante no estado que a elegeu, quase não tem contato com a população do DF, seu mandato é distante das causas prioritárias distritais e regrado pelo presidente, mas o eleitorado bolsonarista em Brasília pode dar fôlego à deputada para sonhar com a vaga de senadora em 2022.
Já a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares, super querida no meio evangélico e também pelo seu trabalho junto aos Conselhos Tutelares do DF, também tem sido citada como candidata à senadora do DF nas eleições de 2022. O assunto, que estava um pouco escondido, já é tratado naturalmente por conselheiros tutelares e pastores evangélicos da capital, que defendem a candidatura da Ministra. Damares é filiada ao PP, mas o REPUBLICANOS-DF não esconde a vontade de tê-la como filiada.
Com muita coisa para rolar até as eleições, com certeza a briga entre essas três e o padrinho Jair Bolsonaro será bem interessante. Qual das três sairá candidata ao Senado com as bênçãos de Bolsonaro no DF? Qual partido terá essa vaga? São perguntas ainda sem respostas concretas, mas com certeza teremos mais mulheres concorrendo a uma cadeira em 2022, do que nas eleições passadas.
Com essas concorrentes, cada dia fica mais difícil a reeleição do Senador Reguffe.
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