“É um crime contra a democracia incentivar não só a população, mas a segurança pública, que é perigosíssima, homens armados, a fechar o STF, a fechar o Congresso Nacional, né? E depois que dermos a entrada no Supremo nós iremos para o Conselho de Ética também pedir a cassação e, obviamente, um impedimento de que o mesmo concorra nas próximas eleições, bem como nos próximos oito anos”, disse Luis Miranda.
“Pessoas como essa precisam pagar o preço, e a lei cobra. Não estamos pedindo nada aí além do que está na lei”, emendou.
A briga começou quando Laerte Bessa criticou a decisão de Bolsonaro de vetar a emenda do plano de saúde no projeto que reestruturou a Polícia Civil do DF (PCDF)
“Era esperado que ele simplesmente vetasse [o plano de saúde] pelo fato de que ele estava achando que poderia cometer um crime de responsabilidade. Bom, eu não quero comentar sobre o presidente, porque ele não é isso tudo que o povo está pensando. Eu conheço ele bem e sei que ele deixou muito a desejar no comando do país. Todo mundo sabe que nós votamos nele pra ele dar o golpe, pra ele acabar com o Supremo e, se fosse o caso, fechasse o Congresso também, porque eu era totalmente a favor, e ele simplesmente se acovardou.”
Ao voltar a falar sobre o veto, Laerte Bessa afirmou que vai trabalhar para derrubar o veto no Congresso, que seria “questão de honra”, e direcionou ataques ao colega de bancada.
“O senhor Luis Miranda, quem conhece, é um estelionatário contumaz aqui no Distrito Federal. Ele tem em torno de 12 processos, inquéritos policiais nas delegacias aqui do Distrito Federal, sem contar nos Estados Unidos. Então, o nosso pessoal colocou muita fé nele. Eu sabia que aquilo era um balão de ensaio, que era fogo, fogo na fogueira sem álcool e que nós podíamos simplesmente ter uma grande decepção no final daquele projeto que ele era o relator. Eu eu tinha certeza, ia sair também que os nossos policiais não acreditam em Papai Noel”, continuou.
A coluna tenta contato com o deputado Laerte Bessa.