30/06/2021 às 07h17min - Atualizada em 30/06/2021 às 07h17min

GO: suspeito de participar da morte de ex-prefeito é preso com drogas

Homem tinha mandado de prisão em aberto por participação no atentado que vitimou o ex-prefeito de Itumbiara (GO), Zé Gomes

Goiânia – Um homem suspeito de envolvimento no atentado que vitimou fatalmente o ex-prefeito de Itumbiara (GO), José Gomes da Rocha, o Zé Gomes, foi preso nesta terça-feira (29/6) por tráfico de drogas, no município de Guaíra, no Paraná. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto, pelo crime ocorrido em 2016, durante uma carreata da campanha eleitoral. Na ocasião, o então vice-governador de Goiás, José Eliton (hoje no PSDB), também ficou ferido.

Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), o homem está preso no Paraná, no entanto, será conduzido para o estado. Ele foi capturado na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde era investigado por tráfico de drogas.

De acordo com a corporação, o suspeito, que não teve o nome divulgado, apresentou documentos falsos na cidade em que morava. Com ele, foram apreendidos cerca de 80 quilos de entorpecentes, além de uma arma de fogo. Ainda conforme a polícia, à época do atentado, a investigação em endereços de Itumbiara e região levaram ao encontro de grande quantidade de drogas que eram guardadas pelo investigado.


“Por conta de suas conexões criminosas, sempre foi suspeito de participação no atentado, vez que a origem do armamento utilizado no crime resta até hoje indeterminada”, diz o boletim.

O ex-prefeito Zé Gomes morreu em setembro de 2016 após ser baleado durante uma carreata política. À época ele era filiado ao PTB. No total, quatro pessoas ficaram feridas no atentado, entre elas o ex-vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB), que foi socorrido e sobreviveu. Ele levou um tiro na região do abdômen.
O atirador foi identificado como Gilberto Ferreira do Amaral. O homem era servidor da Saúde da prefeitura e foi morto por seguranças do governo. O cabo da Polícia Militar Vanilson João Pereira, de 36 anos, também morreu baleado no atentado. O quarto atingido pelos tiros foi o advogado da prefeitura do município, Célio Rezende, que morreu recentemente, vítima da Covid-19.

Segundo assessoria de imprensa do governo, Gilberto parou na frente do veículo onde os políticos estavam e efetuou vários disparos. Em 2016, o secretário de Segurança Pública coronel Edson Costa, declarou que o atentado em Itumbiara foi político. Ele afirmou ainda que o autor dos disparos não foi vítima de agressão física e não tinha autorização para portar arma de fogo.
 
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