Pazuello recebeu informações que punham em dúvida a honestidade de Dias, indicado para o cargo pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. A Casa Civil, à época comandada pelo general Braga Neto, atual ministro da Defesa, recusou o pedido de Pazuello.
Mas quem segurou Dias no lugar onde ele estava foram mesmo Barros e Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado, eleito com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Barros foi quem aproximou Alcolumbre de Dias e os dois começaram a tocar de ouvido. A CPI sabe disso e de muito mais.
Dias deverá depor nesta semana, depois de ser demitido do Ministério da Saúde por envolvimento com a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin. Mais adiante, Alcolumbre poderá ser chamado a depor, assim como Barros, que faz questão de ser ouvido.