O delator Celso da Fonseca Rodrigues, ex-diretor de contratos da Odebrecht em São Paulo, disse ao Ministério Público Federal (MPF) que o codinome “Santo” que aparece vinculado ao pagamento de propina nas obras da rodovia Mogi-Dutra em anotação apreendida pela Lava Jato não é o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).
O relato desmonta versões divulgadas inicialmente de que a alcunha “Santo” seria referência ao governador. Rodrigues depôs em dezembro de 2016 para falar sobre crimes supostamente praticados pela empreiteira em contratos do Metrô.
Segundo ele, esse codinome se refere ao superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) à época, Pedro Blassioli, já falecido. Alckmin não se manifestou sobre as declarações do delator que o descolam da alcunha “Santo”.