Durou exatos oito dias a “trégua de Natal” proposta pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ambos possíveis candidatos em 2022 ao Palácio do Planalto, e ao PT.
Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Ciro diz que Lula “não renovou as ideias”, “nunca pediu perdão” pelos erros cometidos e criticou o petista por buscar apoio entre “as mesmas pessoas incluindo, aqueles que derrubaram Dilma”.
“Se você pensa em apoiar Lula por causa do que ele fez no passado, talvez fosse o caso de refletir mais profundamente. Você acha que ele terá condições de governar bem nos dias de hoje? Lembre-se que o Brasil mudou muito, e Lula não renovou as ideias? Será que ele se corrigiu e não vai repetir aqueles erros terríveis que você só descobriu depois? O pior é que você nunca o viu pedir perdão pelos erros e está vendo-o se juntar, de novo, às mesmas pessoas”, disse Ciro.
A trégua foi proposta por Ciro depois de ser alvo de militantes do PT, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, durante as manifestações contra Jair Bolsonaro, no último sábado (2/10). Abalado com as vaias, o pré-candidato do PDT culpou militantes petistas pelo radicalismo e propôs juntar forças contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.
No domingo, Ciro disse que não era o momento de dar valor a incidentes como os que ocorreram nos protestos e classificou o episódio como uma “bobagenzinha”
“E é assim que a gente deve tratar o que ocorreu: bobagenzinha”, disse o pedetista, que declarou ter a intenção de voltar às ruas para novos protestos contra o governo no dia 15 de novembro.