Uma amiga de Alana — travesti que foi enterrada pela família “como homem cisgênero”, com terno, gravata e bigode — disse, em entrevista ao jornal O Globo, que ficou impressionada ao vê-la de uma maneira totalmente diferente do gênero que assumiu em vida.
“O que ela mais me pedia, mesmo antes de falecer ou de chegar a ir ao hospital, era para que eu cuidasse para que ela fosse enterrada como ela é, e não foi o que aconteceu”, disse a amiga, que também é uma mulher trans.
Alana foi enterrada na segunda-feira (11/10), em Aracaju, Sergipe. Ela tinha 30 anos, e lutava contra complicações de uma doença que atingiu os seus pulmões. A vereadora Linda Brasil (PSol) usou suas redes sociais para se posicionar sobre o assunto.
No Twitter, a vereadora disse que estava indignada e declarou que “não é porque é da família que há legitimidade para praticar transfobia deliberadamente”.