A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação República Velha, que investiga desvios de recursos do programa Bolsa Família para financiamento de campanha eleitoral em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor.
Segundo as investigações, até funcionários da prefeitura e pessoas com renda considerada maior que o exigido na lei constavam como beneficiárias do programa e também doadores de campanha eleitoral, desviando recursos das famílias que realmente necessitavam do benefício.
Entre as conduções coercitivas estão a de um vereador e da esposa dele, funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaetetuba, setor do município responsável pelo cadastramento de beneficiários do referido programa federal.
Para ser beneficiário do Bolsa Família, a renda familiar não pode ultrapassar o valor de R$ 170 por pessoa, o que era incompatível com a doação para campanhas eleitorais. Até o momento, mais de 30 beneficiários do programa doaram para as campanhas eleitorais do vereador investigado nos anos de 2012, 2014 e 2016.
A decisão judicial determina ainda que os investigados cumpram medidas alternativas como a proibição de se ausentarem da comarca, de manter contato com qualquer dos eleitores beneficiários do Programa Bolsa Família, como também o afastamento do cargo da esposa do vereador.
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação República Velha, que investiga desvios de recursos do programa Bolsa Família para financiamento de campanha eleitoral em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor.
Segundo as investigações, até funcionários da prefeitura e pessoas com renda considerada maior que o exigido na lei constavam como beneficiárias do programa e também doadores de campanha eleitoral, desviando recursos das famílias que realmente necessitavam do benefício.
Entre as conduções coercitivas estão a de um vereador e da esposa dele, funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaetetuba, setor do município responsável pelo cadastramento de beneficiários do referido programa federal.
Para ser beneficiário do Bolsa Família, a renda familiar não pode ultrapassar o valor de R$ 170 por pessoa, o que era incompatível com a doação para campanhas eleitorais. Até o momento, mais de 30 beneficiários do programa doaram para as campanhas eleitorais do vereador investigado nos anos de 2012, 2014 e 2016.
A decisão judicial determina ainda que os investigados cumpram medidas alternativas como a proibição de se ausentarem da comarca, de manter contato com qualquer dos eleitores beneficiários do Programa Bolsa Família, como também o afastamento do cargo da esposa do vereador.