03/05/2017 às 15h27min - Atualizada em 03/05/2017 às 15h27min

PF deflagra a operação que investiga desvios do Bolsa Família para campanha eleitoral no Pará

Polícia Federal cumpre seis mandados nesta quarta-feira, 3, em Abaetetuba. Um vereador e a esposa dele estão entre os investigados

G 1
 
 

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação República Velha, que investiga desvios de recursos do programa Bolsa Família para financiamento de campanha eleitoral em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor.


Segundo as investigações, até funcionários da prefeitura e pessoas com renda considerada maior que o exigido na lei constavam como beneficiárias do programa e também doadores de campanha eleitoral, desviando recursos das famílias que realmente necessitavam do benefício.


Entre as conduções coercitivas estão a de um vereador e da esposa dele, funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaetetuba, setor do município responsável pelo cadastramento de beneficiários do referido programa federal. 


Para ser beneficiário do Bolsa Família, a renda familiar não pode ultrapassar o valor de R$ 170 por pessoa, o que era incompatível com a doação para campanhas eleitorais. Até o momento, mais de 30 beneficiários do programa doaram para as campanhas eleitorais do vereador investigado nos anos de 2012, 2014 e 2016.


A decisão judicial determina ainda que os investigados cumpram medidas alternativas como a proibição de se ausentarem da comarca, de manter contato com qualquer dos eleitores beneficiários do Programa Bolsa Família, como também o afastamento do cargo da esposa do vereador.

 

 

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação República Velha, que investiga desvios de recursos do programa Bolsa Família para financiamento de campanha eleitoral em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor.


Segundo as investigações, até funcionários da prefeitura e pessoas com renda considerada maior que o exigido na lei constavam como beneficiárias do programa e também doadores de campanha eleitoral, desviando recursos das famílias que realmente necessitavam do benefício.


Entre as conduções coercitivas estão a de um vereador e da esposa dele, funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaetetuba, setor do município responsável pelo cadastramento de beneficiários do referido programa federal. 


Para ser beneficiário do Bolsa Família, a renda familiar não pode ultrapassar o valor de R$ 170 por pessoa, o que era incompatível com a doação para campanhas eleitorais. Até o momento, mais de 30 beneficiários do programa doaram para as campanhas eleitorais do vereador investigado nos anos de 2012, 2014 e 2016.


A decisão judicial determina ainda que os investigados cumpram medidas alternativas como a proibição de se ausentarem da comarca, de manter contato com qualquer dos eleitores beneficiários do Programa Bolsa Família, como também o afastamento do cargo da esposa do vereador.


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