29/10/2021 às 12h46min - Atualizada em 29/10/2021 às 12h46min

Mulher esfaqueada no Bandeirante teria sido morta por dívida de R$ 5

Caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira, na Vila Cauhy, do Núcleo Bandeirante. Suspeito está preso

Uma testemunha crucial para as investigações sobre o assassinato de uma mulher a  facadas, no Núcleo Bandeirante, relatou aos policiais que a vítima, identificada como Jaqueline, 38 anos, foi morta após discutir com o autor por causa de uma dívida de R$ 5. O suspeito, um guardados de carros, foi preso em flagrantes nesta quinta-feira (28/10).
 
 
O crime aconteceu por volta de 1h da manhã, na Avenida Principal da Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante. A mulher chegou a ser levada pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) ao Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a apuração policial, após consumirem bebida alcoólica juntos, o autor e a vítima se desentenderam por causa dinheiro.
 
O suspeito foi encontrado com a ajuda de denúncias de populares e, às 12h45, foi levado algemado para a 11ª Delegacia de Polícia.
 
A relação que a vítima tinha com o suspeito está sendo apurada. O delegado responsável pelo caso não quis comentar a linha de investigação.
 
Violência
Na madrugada desta quarta-feira (27/10), outro caso de violência abalou o DF. O morador de rua Valmir Oliveira Pereira Sena, conhecido como Galego, 40 anos, foi morto com barras de ferro após se envolver em uma briga com outras pessoas. O caso aconteceu no Setor Esportivo de Clubes Sul, próximo à Associação dos Delegados de Polícia (Adepol). Na terça-feira (26/10), a vítima teria quebrado a caixa de isopor de um dos integrantes do grupo, que também estavam em situação de rua, o que teria motivado as agressões. Dois suspeitos foram presos, o terceiro continua foragido.
 
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (DP), da Asa Sul. De acordo com as diligências, o crime aconteceu por volta das 3h da manhã. O circuito de segurança de um dos prédios comerciais flagrou o momento em que a vítima dormia no local quando foi encontrada pelo grupo. O morador de rua tentou fugir, mas caiu a poucos metros de onde dormia e, no chão, continuou levando golpes, com pedaços de ferro, na cabeça e no corpo.
 
O delegado-adjunto da 1ª DP, Maurício Iacozzilli explica que a captura do primeiro suspeito ocorreu nas proximidades da cena do crime. “Nós trouxemos outros moradores de rua que ficam na região e eles foram ouvidos como testemunhas. Um dos autores confessou o crime e narrou como foi a ação. Ele também indicou os outros dois suspeitos”, detalha. O segundo preso foi capturado enquanto guardava carros em um estacionamento nas proximidades. “Do terceiro temos o apelido dele, mas não o nome, por isso o processo de captura é mais complicado”, explica.
 
Maurício pontua que o grupo já teve outros episódios de conflito. “De acordo com o testemunho dos dois acusados, a vítima que morreu costumava ameaçá-los com faca e chegou a roubar um celular e a caixinha de som do grupo. A briga da caixa de isopor foi o estopim porque eles disseram que não aguentavam mais ser incomodados”, conta. Os presos serão indiciados por “homicídio qualificado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima, que estava dormindo quando foi atacada”, detalha. As penas variam de 12 a 30 anos de prisão.


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